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Interação de espécies e progênies de eucalipto com três níveis de tecnologia de implantação florestal

Bila, Adolfo Dinis

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 1988-07-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Interação de espécies e progênies de eucalipto com três níveis de tecnologia de implantação florestal
  • Autor: Bila, Adolfo Dinis
  • Orientador: Kageyama, Paulo Yoshio
  • Assuntos: Espécies; Eucalipto; Progênies; Silvicultura; Tecnologia
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Com o objetivo de avaliar a interação de espécies e progênies dentro de espécies de Eucalyptus com níveis de tecnologia silvicultural, foram instalados ensaios com níveis crescentes de tecnologia de implantação florestal, na Estação Experimental de Bento Quirino do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, localizada no município de São Simão-SP. Três ensaios foram estabelecidos, um ao lado do outro, em solo areia quartzosa sob vegetação de cerrado, utilizando-se para cada ensaio um nível de tecnologia de implantação florestal; nível de tecnologia I – sem preparo do solo e sem adubação mineral; nível de tecnologia II - preparo do solo (aração e gradagem) sem adubação mineral; nível de tecnologia III – preparo do solo e adubação mineral (100g de NPK 10:28:6 por planta). Para cada ensaio foram utilizadas as seguintes espécies: Eucalyptus grandis Hill Ex Maiden, sementes obtidas de um Pomar de Sementes Clonal instalado em Botucatu-SP; Eucalyptus camaldulensis DEHN, sementes obtidas de uma população natural de Gibb River. Western Australia; e Eucalyptus citriodora HOOK, sementes coletadas de árvores selecionadas (1: 10000) em um povoamento estabelecido em Pederneiras-SP (ex-Rio Claro-SP). Foram utilizadas progênies de polinização livre em número variável para as diferentes espécies, sendo: 13 para o E. grandis 22 para o E. camaldulensis e 14 para o E. citriodora. O delineamento experimental utilizado para os três ensaios foi em blocos de famílias compactas, com três repetições, onde as espécies constituíram as parcelas e as progênies formaram as sub-parcelas. O espaçamento utilizado foi de 2x2 metros. Os ensaios foram instalados em maio de 1986 e avaliados aos 7 e 12 meses de idade, coletando-se os dados de altura total e mortalidade de plantas, e aos 18 e 24 meses acrescentando-se às características mencionadas o DAP e o volume cilíndrico. As principais conclusões ao nível de espécies foram: a) o E. grandis foi a espécie mais apta, o E. camaldulensis intermediário e o E. citriodora a menos apta à resposta a tecnologia silvicultural; b) a diferenciação entre as espécies foi maior com a melhoria do nível de tecnologia silvicultural; c) houve um aumento da variação genética relativa entre espécies com a melhoria do nível de tecnologia silvicultural; d) no nível mais baixo de tecnologia silvicultural o E. camaldulensis e o E. citriodora apresentaram alta sobrevivência e maior produtividade, em termos de matéria seca por unidade de área, do que o E. grandis; e) houve um aumento de eficiência estatística dos ensaios com a melhoria do nível de tecnologia de implantação florestal. As principais conclusões ao nível de progênies dentro de espécies foram: f) a melhoria do nível de tecnologia silvicultural acarretou a diminuição da variação genética entre progênies relativamente a variação ambiental, para as três espécies; g) no nível mais baixo de tecnologia de implantação florestal, somente as progênies de E. grandis mostraram a variação genética para a sobrevivência de plantas e interação significativa com preparo do solo e fertilização mineral; h) as progênies das três espécies responderam diferentemente em termos de variação genética e de níveis de tecnologia silvicultural; i) houve, com o decorrer da idade, um decréscimo do efeito dos níveis de tecnologia silvicultural; j) observou-se uma clara tendência de comportamento diferencial das progênies nos diferentes níveis de tecnologia de implantação florestal; l) a adequação do material genético à tecnologia silvicultural permite o uso racional dos recursos genéticos, ambientais e tecnológicos.tica relativa entre progênies; f) a adequação do material genético à tecnologia silvicultural permite o uso racional dos recursos genéticos, ambientais e tecnológicos.
  • DOI: 10.11606/D.11.2019.tde-20190821-113839
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Data de criação/publicação: 1988-07-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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