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Avaliação dos níveis glicêmicos, parâmetros hemodinâmicos e analgesia pós-operatória em diabéticos não insulino dependentes com uso de articaína 4% com epinefrina (1:100.000 e 1:200.000) em cirurgias periodontais

Fonseca, Clarissa Ribeiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru 2014-02-27

Acesso online

  • Título:
    Avaliação dos níveis glicêmicos, parâmetros hemodinâmicos e analgesia pós-operatória em diabéticos não insulino dependentes com uso de articaína 4% com epinefrina (1:100.000 e 1:200.000) em cirurgias periodontais
  • Autor: Fonseca, Clarissa Ribeiro
  • Orientador: Faria, Flavio Augusto Cardoso de
  • Assuntos: Articaina; Diabetes Mellitus; Glicemia; Articaine; Blood Glucose
  • Descrição: Esse estudo teve como objetivo avaliar as alterações hemodinâmicas e do nível de glicemia decorrentes do uso do anestésico local articaína a 4% com epinefrina nas concentrações 1:100.000 (A100) e 1:200.000 (A200) em cirurgias periodontais na maxila, realizadas em diabéticos. Em relação aos anestésicos, foram avaliados: tempo de início de ação, duração da anestesia sobre os tecidos mole, analgesia pós-operatória, sangramento trans-operatório, qualidade da cicatrização, parâmetros hemodinâmicos e glicemia medidos durante as cirurgias. Para isso, 18 voluntários com idades entre 40 e 65 anos foram selecionados. Destes, 10 não apresentavam alterações sistêmicas (não diabéticos-não DM), enquanto 8 eram portadores de diabetes mellitus não insulinodependentes (DM), todos com condições periodontais semelhantes. Foram submetidos a cirurgias periodontais bilateralmente na região da maxila sob anestesia local com A100 e A200, de forma duplo-cega, randomizada e cruzada. O tempo cirúrgico foi semelhante para todos os grupos, e A100 e A200 mostraram-se igualmente eficazes para cirurgias periodontais. Foi utilizada quantidade idêntica de ambos anestésicos em todas as cirurgias (1 tubete; 1,8ml), o tempo cirúrgico foi semelhante em todos os procedimentos. O tempo de inicio de ação foi similar para todos, independentemente da concentração de epinefrina ou presença de diabetes. O tempo de duração da anestesia foi significativamente maior para os DM, sem haver correlação com a concentração de epinefrina. O sangramento trans-operatório foi significativamente maior nos pacientes diabéticos apenas na fase de incisão com A200. Nas demais fases, o sangramento foi muito semelhante entre DM e Não DM. A analgesia pós-operatória foi considerada excelente, refletindo na baixa ingestão de analgésicos (paracetamol), especialmente pelo grupo DM, independentemente da concentração de epinefrina. Quanto à cicatrização, não houve diferença entre os grupos. As mudanças transitórias nos parâmetros hemodinâmicos (frequência cardíaca-FC; pressão arterial-PA) tiveram pouco significado clínico, apesar de os diabéticos apresentarem certa tendência a elevação na PA nas fases de incisão e debridamento. Os diabéticos não apresentaram elevação da glicemia ao longo das fases cirúrgicas, independente da concentração de epinefrina presente na solução anestésica, ao passo que os não diabéticos mostraram que a maior concentração de epinefrina resulta num maior tempo para a normalização dos níveis glicêmicos. Concluindo, tais resultados mostram que A100 e A200 são equieficazes para a realização de cirurgias periodontais. Sendo assim, a utilização de anestésico com menor concentração de epinefrina (1:200.000) parece ser a melhor escolha para os indivíduos portadores de alterações sistêmicas como os diabéticos.
  • DOI: 10.11606/D.25.2014.tde-08092014-161245
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia de Bauru
  • Data de criação/publicação: 2014-02-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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