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Poder discriminatório de medidas faciais fotoantropométricas

Flores, Marta Regina Pinheiro

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia 2019-05-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Poder discriminatório de medidas faciais fotoantropométricas
  • Autor: Flores, Marta Regina Pinheiro
  • Orientador: Melani, Rodolfo Francisco Haltenhoff
  • Assuntos: Comparação Facial; Odontologia Legal; Identificação Humana; Gêmeos Monozigóticos; Fotoantropometria; Forensic Odontology; Human Identification; Forensic Anthropology; Monozygotic Twins; Facial Comparison; Photo-Anthropometry
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Distinguir indivíduos por sua aparência facial é uma tarefa desafiadora para as ciências forenses, particularmente nos exames de Identificação Facial Forense (FFI). A fim de fundamentar conclusões nesses casos, esta tese tem como objetivo avaliar a freqüência e o poder discriminatório de medidas faciais fotoantropométricas obtidas de indivíduos não relacionados e de gêmeos idênticos (monozigóticos, univitelinos ou MZT). Para tanto, esta tese foi estruturada na forma de três capítulos. O primeiro capítulo tem como objetivo avaliar a frequência de 211 distâncias Euclidianas (ED) na população brasileira, de ambos os sexos e de grupos etários distintos (20, 30, 40, 50 e acima de 60 anos), utilizando uma metodologia métrica de avaliação das estruturas faciais em imagens frontais bidimensionais (2D) (fotoantropometria facial - FPA). No intuito de selecionar medidas com maior potencial de discriminação, um método de regressão logística foi aplicado assim como a avaliação de erro interexaminadores. De forma geral, potencial discriminatório foi observado para 16 EDs. Essas medidas foram utilizadas para o estabelecimento de 20 índices (IN) e 21 ângulos (AN) faciais e seu poder discriminatório foi verificado no segundo estudo por meio da análise de 920 imagens de indivíduos de ambos os sexos e de oito faixas etárias distintas (5, 15, 20, 30, 40, 50, 60 e acima de 70 anos de idade). A análise consistiu em achar valores duplicados considerando três fontes de variabilidade: interindivíduo (ER), intraindivíduo (RA) quando analisado pelo mesmo examinador (RAA), e intraindivíduo quando analisado por diferentes examinadores (RAE). Como resultado, pode-se observar que 15 ED ou 20 IN foram necessários para alcançar uma probabilidade de menos de um indivíduo com medidas duplicadas em uma população de um milhão (106). A mesma probabilidade foi alcançada quando 18 ANs foram utilizados somente nas idades de 5, 15, 50, 60 e 70 anos. O último capítulo consistiu em avaliar a capacidade dessas medidas em distinguir um grupo populacional cujas características faciais são extremamente similares, ou seja, MZT. Para isso, análise de duplicadas foram realizadas entre e dentre pares de MZT considerando intervalos de confiança intraindivíduo. Como resultado, pode-se observar padrões diferentes de discriminação das medidas faciais quando MZT foram comparados com indivíduos não correlatos. Podendo-se concluir que medidas faciais fotoantropométricas são capazes de discriminar indivíduos, inclusive MZT.
  • DOI: 10.11606/T.23.2019.tde-28112019-120842
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Odontologia
  • Data de criação/publicação: 2019-05-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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