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Communication in Healthcare: Habermas and Lévinas at the medical office; Comunicação em saúde: Habermas e Lévinas no consultório

Pompilio, Carlos Eduardo

Via Atlântica; v. 17 n. 1 (2016): Tecidos do humano - literatura e medicina; 51-77

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2016-09-27

Acesso online

  • Título:
    Communication in Healthcare: Habermas and Lévinas at the medical office; Comunicação em saúde: Habermas e Lévinas no consultório
  • Autor: Pompilio, Carlos Eduardo
  • Assuntos: Medicine; Language; Narrative Medicine; Habermas; Lévinas; Medicina; Linguagem; Medicina Narrativa
  • É parte de: Via Atlântica; v. 17 n. 1 (2016): Tecidos do humano - literatura e medicina; 51-77
  • Descrição: From the presentation of three clinical cases, this article aims to show that discursive patterns and meanings built throughout the clinical practice comprise a wide range of forms and events, and poses a critique of Narrative Medicine and Medical Humanities theoretical frameworks. The intention is to demonstrate that determining narratives as a health professionals’ privileged object of study, using quantitative methods to measure their efficiency or even considering them mere instruments to achieving therapeutic goals or empathy is to impoverish the debate in the field that Hyden and Mishler have called "Language and Medicine". Also, the conduction of clinical encounters exclusively under a linguistic analysis is insufficient, considering the biomedical science that grounds them.  These questions refer to the relationship between epistemology and ethics, which always permeated the core of medicine. In this sense, Jürgen Habermas’ and Emanuel Lévinas’ philosophies (the first, starting from a theory of language build up an ethics of the encounter, and the second, in opposite, from the ethical interaction among people proposing a theory of knowledge) can offer a more solid basis for the comprehension of the clinical encounter in its technical and discursive aspects, towards a (still) utopian theory of communication in health.
    A partir da apresentação de três casos clínicos, o autor se lança a uma crítica à matriz teórica da Medicina Narrativa e do que tem sido conhecido como Humanidades Médicas. Pretende-se mostrar que tornar narrativas de pacientes um objeto privilegiado de estudo dos profissionais da saúde e utilizar de métodos quantitativos para medir sua eficiência ou, por fim, considerá-las mero instrumento para se atingir metas terapêuticas ou mesmo acolhimento, é empobrecer o debate no campo do que Hydén e Mishler chamaram de “Linguagem e Medicina”. Por outro lado, submeter o encontro clínico à exclusividade de uma análise linguística é insuficiente, se considerarmos a ciência biomédica que o legitima. Uma (ainda) utópica teoria da comunicação em saúde teria que, para atender a tais demandas, dar conta de todas as aporias e contingências da linguagem que o encontro clínico proporciona e, além disso, acomodar a potência colossal representada pelo discurso científico na sociedade moderna. Tais questionamentos nos remetem às relações entre epistemologia e ética que estão, desde sempre, no âmago da medicina. Trata-se, portanto, de procurar especificamente por linhas de pensamento que sejam estruturadas, ou bem como teorias da linguagem que terminam por desaguar em uma ética do encontro, ou, bem contrariamente, como filosofias que, a partir da interação ética entre indivíduos e de uma matriz linguística dela derivada, compõem uma teoria do conhecimento.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/viaatlantica/article/view/108322/118192
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2016-09-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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