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Validação e tradução dos questionários pelvic floor impact questionnaire-7 (PFIQ-7) e pelvic floor distress inventory questionnaire - 20 (PFDI-20) para a língua portuguesa

Mariana Alves Fernandes Arouca Luiz Gustavo Oliveira Brito

2015

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Arouca, Mariana Alves Fernandes )(Acessar)

  • Título:
    Validação e tradução dos questionários pelvic floor impact questionnaire-7 (PFIQ-7) e pelvic floor distress inventory questionnaire - 20 (PFDI-20) para a língua portuguesa
  • Autor: Mariana Alves Fernandes Arouca
  • Luiz Gustavo Oliveira Brito
  • Assuntos: SOALHO PÉLVICO; QUESTIONÁRIOS; VALIDAÇÃO DE MODELOS; TRADUÇÃO
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Desordens do assoalho pélvico, tais como incontinência urinária, incontinência fecal e prolapsos do órgãos pélvicos, podem ter um impacto significante na qualidade de vida da mulher. A avaliação da qualidade de vida dessas mulheres é de extrema importância, pois ajuda na escolha do melhor tratamento para estas doenças. Dois dos questionários que contemplam todas essas desordens em uma única avaliação é o Pelvic Floor Impact Questionnaire – 7 (PFIQ-7) e Pelvic Floor Distress Inventory Questionnaire – 20 (PFDI-20), originalmente de língua inglesa. Não existe um questionário específico validado para o português que avalie o impacto das desordens do assoalho pélvico na vida dessas mulheres em um único formulário. Nossa proposta foi traduzir e validar culturalmente esses questionários (PFIQ-7 e PFDI-20) para a lingua portuguesa. Eles foram traduzidos para o português por dois tradutores juramentados e analisados por uma equipe de pesquisadores na área. Após essa etapa, um teste piloto foi aplicado em 10 mulheres sendo realizadas pequenas adaptações à tradução. Foi realizado um estudo prospectivo, observacional, com amostragem de 185 mulheres com desordens do assoalho pélvico, que realizam tratamento nos Ambulatórios de Uroginecologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão da Universidade de São Paulo (AURG/HCFMRP-USP) e Ambulatório de Especialidades (AME) do Hospital Estadual Américo Brasiliense (HEAB) e 65 mulheres no grupo controle. Os questionários foram novamente aplicados em 49 mulheres após 4 semanas, permitindo uma avaliação de confiabilidade teste-reteste e 40 dias em 42 pacientes após procedimento cirúrgico, para avaliação de responsividade ao tratamento. Para validação, foram analisadas a consistência interna, o efeito “floor” e “ceiling” e um teste de validade de constructo. Em nossos resultados a avaliação de consistência
    interna foi adequada entre casos e controles no PFDI-20 (índice alfa de Cronbach 0,816 e 0,844) como também no PFIQ-7 (índice alfa de Cronbach 0,823 e 0,846). Ambas as escalas apresentaram confiabilidade teste-reteste (coeficiente de confiabilidade –ICC PFDI-20:0,821 e PFIQ-7: 0,893). As subescalas POPIQ-7 , CRAIQ-7 e UIQ-7 do PFIQ-7 demostraram efeito “floor” (47,70% , 60% e 18,38%) no grupo caso, sem influência no score total. Não foi observado nenhum efeito “ceiling”. A validade de construto foi adequada com confirmação de correlação sintomas (incontinência urinária, fecal e prolapso genital) e respostas em todos os domínios. A análise de responsividade demostrou diminuição das pontuações das escalas e subescalas após procedimento cirúrgico, refletindo melhora de sintomas após tratamento. Concluimos que ambos os questionários (PFDI-20 e PFIQ-7), traduzidos para o português, são métodos confiáveis e válidos para aplicação na população brasileira com desordens do assoalho pélvico para fins de direcionamento de terapêutica e pesquisa
  • Data de criação/publicação: 2015
  • Formato: 42 p apêndices anexos.
  • Idioma: Português

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