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Tempos escolares: os horários escolares e o cotidiano docente

Silva, Robson Ferreira Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades 2019-02-15

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Tempos escolares: os horários escolares e o cotidiano docente
  • Autor: Silva, Robson Ferreira Da
  • Orientador: Menna Barreto, Luiz Silveira
  • Assuntos: Ambiente Escolar; Ritmos Biológicos; Docente; Dessincronização; Cronobiologia; Tempos Escolares; Desynchronization; Chronobiology; Biological Rhythms; School Environment; School Time; Teacher
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO Este é um estudo sobre os horários escolares e sua relação com o cotidiano dos professores e os possíveis impactos que a homogeneização de horários e a realização das atividades podem exercer sobre seus ritmos biológicos. Os horários escolares podem afetar as rotinas diárias dos professores, induzindo a dessincronização dos ritmos biológicos e consequentes problemas de saúde. Entre esses problemas, as alterações no ciclo vigília/sono são as mais conhecidas. HIPÓTESE Esses conflitos podem levá-los a privações de sono e uma dessincronização de seus ritmos biológicos, obrigando-os a uma espécie de enquadramento dentro do sistema imposto, mas com riscos à sua saúde. OBJETIVO Avaliar a adaptação dos professores aos horários escolares, associando suas preferências de tolerância à maturidade ao grau de satisfação com suas condições de trabalho. MÉTODOS Foram estudados 25 professores (4 homens e 21 mulheres) com idades entre 28 e 49 anos, que trabalham em duas escolas públicas da região metropolitana de São Paulo. Foram aplicados os seguintes instrumentos: diário de atividades diárias (23 dias consecutivos), Escala de Sonolência de Karolinska (dois pontos, início da tarde e início da noite), preferências de matutinidade-vespertinidade com questionário de Horne e Östberg, Questionário Satisfação no Trabalho e entrevistas com grupos focais. RESULTADOS: A análise dos dados da Escala de Karolinska mostrou que nos finais de semana houve uma variação da sonolência ao longo do dia [F(3,66) = 5,1; p < 0,01]. As comparações mostraram que a sonolência média dos professores avaliada às 13:33 ± 1,4 horas (KSS=4,2 ±1,95) e às 17:40 ± 1,25 horas (KSS=4,6±1,32) foi menor em relação às 21:35 ± 1,14 horas (KSS=5,9 ± 2). Nos dias de semana não foi observada nenhuma diferença [F(3,66) - 2,01; p>0,05]. Com os resultados do Questionário OSI, podemos perceber que o índice de insatisfação foi mais acentuado nos quesitos remuneração, participação nas decisões e quantidade de tarefas; e o de satisfação, os mais significativos foram relacionamento e conteúdo. Ficaram evidenciados ainda, má qualidade do sono nos professores caracterizados como vespertinos, devido ao horário de trabalho em relação com os matutinos. Ficou relatada alimentação inadequada devido aos deslocamentos e horários irregulares de trabalho, além da dificuldade em ajustar os horários de trabalho com suas relações sociais. CONCLUSÃO Os horários escolares influenciam na organização temporal dos professores, afetando seu sono, saúde e qualidade de vida
  • DOI: 10.11606/D.100.2019.tde-10052019-154848
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Artes, Ciências e Humanidades
  • Data de criação/publicação: 2019-02-15
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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