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Avaliação da sensibilização cutânea de filtros solares por métodos in vitro

Moreira, Carolina Gomes Benevenuto

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto 2017-02-24

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da sensibilização cutânea de filtros solares por métodos in vitro
  • Autor: Moreira, Carolina Gomes Benevenuto
  • Orientador: Cordeiro, Lorena Rigo Gaspar
  • Assuntos: Filtros Solares; Métodos Alternativos Ao Uso De Animais; Pele Humana Reconstituída; Sensibilização Cutânea; Alternative Methods To Animal Testing; Reconstructed Skin Models; Skin Sensitization; Uv Filters
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A dermatite de contato alérgica é considerada uma doença complexa e já é estimado que atinja 15-20% da população. Dentre os ingredientes cosméticos, os que representam maior risco para o desenvolvimento de alergias de contato são fragrâncias, conservantes e corantes capilares, sendo que os filtros solares podem ser considerados alérgenos emergentes. Tradicionalmente, a sensibilização cutânea, primeira etapa da dermatite de contato alérgica, era avaliada em modelos animais, tais como o LLNA - Ensaio do linfonodo local murino. Entretanto a sétima emenda da diretiva europeia (Diretiva 2003/15/CE), que resultou no completo banimento dos ensaios em animais para ingredientes e produtos cosméticos, a partir de 2013 na União Europeia impulsionou o desenvolvimento de muitos métodos in vitro, bem como o aceite da validação de três métodos para sensibilização pela OECD. Por outro lado, até o momento, não é possível a substituição dos ensaios de sensibilização realizados em animais por um único método in vitro alternativo, bem como não há um consenso sobre uma estratégia integrada para a identificação de substâncias sensibilizantes. Nesse sentido, os modelos de pele reconstituída podem ser utilizados para tal finalidade, uma vez que permitem que diversas etapas da sensibilização cutânea sejam avaliadas, bem como permitem o uso de substâncias lipofílicas. Assim, o presente estudo apresenta grande importância, pois avaliou a sensibilização cutânea de filtros solares por métodos in vitro. Para isso, na primeira etapa, os filtros solares avobenzona e benzofenona-3 foram submetidos ao ensaio de irritação cutânea em modelo de pele reconstituída, com a quantificação de viabilidade celular e liberação de IL-1α. A seguir, foi avaliada a sensibilização cutânea desses filtros solares, incluindo o octocrileno, através do ensaio in chemico DPRA, que analisa a depleção dos peptídeos cisteína e lisina, e dos modelos de pele contendo ou não linfócitos T, através da quantificação de viabilidade celular e da liberação de IL-6, IL-8 e IL-18. Foram então avaliadas a fototoxicidade e a fotossensibilização cutânea após exposição dos modelos à radiação UVA. Os resultados demonstraram que os filtros solares não foram considerados irritantes, nem sensibilizantes cutâneos nos ensaios propostos. O modelo de pele contendo linfócitos T associado à avaliação da liberação de IL-18 foi considerado o mais adequado e promissor para a avaliação da sensibilização cutânea. A avobenzona não foi considerada fototóxica, entretanto foi considerada fotossensibilizante nos modelos de pele. Finalizando, o presente trabalho possui grande relevância e inovação pois reúne resultados obtidos com métodos alternativos ao uso de animais para a avaliação da sensibilização cutânea, bem como desfechos que estão interligados a ela, como a irritação cutânea, e ainda, os processos fotoinduzidos, tais como a fototoxicidade e a fotossensibilização cutânea. O presente trabalho trouxe ainda como novas ferramentas a inclusão dos linfócitos T em modelos de pele na avaliação da sensibilização cutânea, bem como o uso de modelos de pele na avaliação da fotossensibilização cutânea, a qual está frequentemente associada a ensaios de cultura de células em monocamadas.
  • DOI: 10.11606/T.60.2017.tde-23032022-160443
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2017-02-24
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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