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Escalonamento psicofísico da atitude sexual como ferramenta de investigação de violência sexual

Nunomura, Tiliê Naomi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia 2018-09-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Escalonamento psicofísico da atitude sexual como ferramenta de investigação de violência sexual
  • Autor: Nunomura, Tiliê Naomi
  • Orientador: Costa, Marcelo Fernandes da
  • Assuntos: Agressor Sexual; Violência Sexual; Psicofísica Moderna; Psicofísica; Percepção Sexual; Vitimização Sexual; Atitude Sexual; Escalonamento Psicofísico; Escala Intervalar; Diferenças De Gênero; Sexual Violence; Sexual Victimization; Sexual Perception; Sexual Attitude; Sex Offender; Psychophysics; Psychophysical Scaling; Modern Psychophysics; Interval Scale; Gender Diferences
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A violência sexual é um problema de saúde pública que afeta boa parte da população mundial. Seu estudo, entretanto, é marcado por dificildades conceptuais, legais, epidemiológicas e metodológicas. Dentre os diversos modos de se entender e examinar a violência sexual, as atitudes são comumente investigadas, sobretudo com o emprego de escalas Likert. Contudo, o escalonamento psicofísico pelos métodos de Thurstone possui características típicas de escalas intervalares que lhe conferem vantagens em relação às escalas ordinais. O principal objetivo da presente pesquisa foi construir uma escala de distâncias psicológicas de descritores sexuais para cada grupo experimental através do Caso V da Lei do Julgamento Comparativo de Thurstone. 132 participantes, divididos em três grupos controle, sobreviventes (mulheres vítimas de violência sexual) e reeducandos (homens agressores sexuais) avaliaram oito termos sexuais (cócegas, cheiro, toque, beijo, nudez, agarrar, esfregar e gemer) pelo método de escolha forçada de julgamento de pares. A cada par de termos sexuais apresentado aleatoriamente, os sujeitos deviam escolher aquele com o maior conteúdo sexual. Resultados indicaram que os descritores toque, cheiro e cócegas foram constantemente julgados com os menores conteúdos sexuais entre os três grupos, enquanto beijo e gemer foram os que mais alteraram de ordem entre os grupos. Literatura sobre aspectos linguísticos dos estímulos utilizados não foi suficiente para explicar a escolha de uma palavra em detrimento de outra, reforçando-se a ideia de que os julgamentos foram diferenciais de acordo com as variáveis e o grupo ao qual os participantes pertenciam. Dessa maneira, homens julgaram os descritores com valores próximos, deixando a escala com menor amplitude, o que indica baixa discriminação e necessidade de menos conteúdo sexual para que as palavras fossem percebidas sexualmente. Reeducandos apresentaram o mesmo padrão de resultados, mas de maneira acentuada. Mulheres, por outro lado, tiveram boa discriminação dos termos sexuais e apresentaram maior amplitude na escala. Para as sobreviventes, o padrão de resultados foi o mesmo das mulheres, com poucas variações. As diferenças encontradas entre grupos podem ser decorrentes de atitudes sexuais e em relação à violência sexual e do modo como mulheres e homens processam informação sexual, sendo atravessadas por questões sociais de gênero
  • DOI: 10.11606/D.47.2019.tde-19122018-092618
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Psicologia
  • Data de criação/publicação: 2018-09-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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