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A magnitude da violência de gênero entre mulheres trabalhadoras de restaurantes universitários

Venâncio, Kelly Cristina Maxima Pereira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2012-04-02

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A magnitude da violência de gênero entre mulheres trabalhadoras de restaurantes universitários
  • Autor: Venâncio, Kelly Cristina Maxima Pereira
  • Orientador: Fonseca, Rosa Maria Godoy Serpa da
  • Assuntos: Identidade De Gênero; Processo Saúde-Doença; Violência Contra A Mulher; Gender Identity; Health-Disease Process; Violence Against Women
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Estudo exploratório e descritivo de abordagem quantitativa sobre a magnitude da violência de gênero contra as mulheres. Ancorado na Teoria da Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva, usou como categorias de análise gênero e violência de gênero. Objetivou conhecer a magnitude do fenômeno da violência de gênero cometida por parceiros íntimos entre mulheres trabalhadoras de restaurantes universitários, conhecer o perfil de produção e reprodução social dessas mulheres e os potenciais de desgaste e fortalecimento intrínsecos a essas formas de viver e trabalhar, identificar os tipos de violência que essas mulheres vivenciam e seus agressores, bem como as formas de enfrentamento utilizadas por elas frente à violência sofrida e verificar a possível relação entre os problemas de saúde apresentados pelas mulheres e a violência que vivenciam. O cenário foi a Superintendência da Coordenadoria de Assistência Social da Universidade de São Paulo (Coseas), é vinculada à Reitoria da Universidade de São Paulo. Foram entrevistadas, com instrumento semiestruturado, 91 mulheres trabalhadoras dos restaurantes vinculados à Coseas. Os resultados mostraram que os lugares onde vivem apresentam altas taxas de violência em geral e são vulneráveis socialmente. No momento produtivo, verifica-se que o trabalho formal e estável representa um forte potencial de fortalecimento. No entanto, revela-se também como potencial de desgaste, devido ao processo de trabalho espoliador que exige intenso esforço físico, o que resulta em doenças ocupacionais. A maior parte (70%) exerce função de auxiliar de cozinha e cozinheira, e 82,4% disseram ser subalternas. Cerca de 70% relataram ter sofrido violência gênero perpetrada por parceiro íntimo, destas, 66% sofreram violência psicológica, 36,3% violência física e 28,6% sexual. No enfrentamento dessa situação, 65,2% procuraram ajuda. As mais frequentes foram a ajuda familiar (46,5%) e da enfermeira de saúde mental da Coseas (23,3%). Os problemas de saúde decorrentes da violência foram referidos por 59,1%, a maior parte tendo alguma relação com a saúde mental. Os resultados indicam que a situação exige uma intervenção imediata pautada principalmente na instrumentalização dessas mulheres e no apoio do Estado e da Universidade para que se realize o enfrentamento que a realidade exige.
  • DOI: 10.11606/D.7.2012.tde-10052012-124820
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2012-04-02
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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