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Ajuste patrimonial e padrão de rentabilidade dos bancos privados no Brasil durante o Plano Real (1994/98)

Paula, Luiz Fernando Rodrigues De; Alves Júnior, Antonio José; Marques, Maria Beatriz Leme

Estudos Econômicos (São Paulo); v. 31 n. 2 (2001); 285-319

Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2001-06-01

Acesso online

  • Título:
    Ajuste patrimonial e padrão de rentabilidade dos bancos privados no Brasil durante o Plano Real (1994/98)
  • Autor: Paula, Luiz Fernando Rodrigues De; Alves Júnior, Antonio José; Marques, Maria Beatriz Leme
  • Assuntos: Brazilian Banking Sector; Financial System; Credit; Post Keynesian Theory; Setor Bancário Brasileiro; Sistema Financeiro; Crédito; Teoria Pós-Keynesiana
  • É parte de: Estudos Econômicos (São Paulo); v. 31 n. 2 (2001); 285-319
  • Descrição: This article aims at analyzing the main changes in the patrimonial structure of the Brazilian private banking system in 1994/98 in the light of Post Keynesian theory. This approach argues that the liquidity preference of the banks is determined by their expectations, which are formed in a context of uncertainty, considering the trade-off between liquidity and profitability. The article presents some evidences that the banking behavior during the Real Plan can be explained by this theoretical framework: in the first moment of Real Plan the banking system compensates its loss of inflationary revenue by increasing the volume of credit and, as a result, adopting an aggressive financial position; in the second moment, as a result of the banking crisis in 1995, it adopts a defensive position - that is to say, it prefers the liquidity preference instead of assuming risks. The article concludes that banking sector showed a huge competence to adapt to Brazilian macroeconomic context, but this performance was only possible due the public debt financing conditions.
    Este artigo analisa as principais mudanças ocorridas na estrutura patrimonial do setor bancário privado brasileiro no período 1994/98, à luz do referencial teórico pós-keynesiano. Este referencial enfatiza que os bancos apresentam preferência pela liquidez determinada por suas expectativas formadas sob condições de incerteza, conformando seu portfólio de acordo com o trade-off liquidez e rentabilidade. O artigo apresenta evidências de que o comportamento dos bancos durante o Plano Real seguiu um ciclo explicável a partir deste marco téorico: no primeiro momento do Real os bancos compensaram as perdas das receitas  inflacionárias expandindo crédito e adotando uma postura financeira mais ousada; no segundo momento, a partir da crise bancária de 1995, passaram a adotar uma postura mais defensiva, expressão de sua maior preferência pela liquidez e aversão ao risco. Conclui-se que o setor bancário revelou grande capacidade de adaptação às mudanças no contexto macroeconômico do País, o que só foi possível devido às necessidades e condições de financiamento da dívida pública.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/117741/115396
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2001-06-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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