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Influência das concentrações de AGNE na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação

Sala, Rodrigo Vasconcellos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2013-06-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Influência das concentrações de AGNE na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação
  • Autor: Sala, Rodrigo Vasconcellos
  • Orientador: Baruselli, Pietro Sampaio
  • Assuntos: Balanço Energético Negativo; Opu/Piv; Perfil Metabólico; Taxa De Blastocisto; Blastocyst Rate; Metabolic Profile; Negative Energy Balance; Ovum Pick-Up
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O presente estudo avaliou a influência das concentrações de ácidos graxos não esterificados (AGNE Alto vs. Baixo) no dia 44±3 pós-parto, e dos dias pós-parto nas concentrações de metabólitos (ǰ-hidroxibutirato e glicose) e na qualidade oocitária e produção in vitro de embriões de vacas Holandesas no início da lactação (até 90 dias pós-parto). O experimento foi realizado na Fazenda Santa Rita (Agrindus S/A) localizada no município de Descalvado SP. A partir da data do parto foram selecionadas 30 vacas Holandesas para serem aspiradas a cada 14 dias em cinco diferentes momentos no início da lactação (30±3, 44±3, 58±3, 72±3 e 86±3 dias pós-parto). No momento da aspiração folicular (OPU), foram realizadas as colheitas de sangue para dosagem dos metabólitos, a avaliação do escore de condição corporal (ECC) e a contagem dos folículos visualizados. Os procedimentos de produção in vitro de embriões (maturação, fertilização e cultivo) foram realizados no laboratório da Bioembryo, localizado no município de Bauru - SP. A análise estatística foi realizada pelo procedimento GLM do SAS. Não se observou efeito de tratamento (Alto AGNE = 0,45 vs. Baixo AGNE = 0,52 mmol/L; P=0,20) e de tempo (30±3 = 0,54; 44±3 = 0,43; 58±3 = 0,43; 72±3 = 0,52 e 86±3 = 0,51 mmol/L; P=0,11) para as concentrações de β-hidroxibutirato. Para as concentrações de glicose não se verificou efeito do tratamento (Alto AGNE = 61,1 vs. Baixo AGNE = 63,6 mg/dL; P=0,26). No entanto, observou-se efeito de tempo para as concentrações de glicose (30±3 = 60,1; 44±3 = 63,0; 58±3 = 63,5; 72±3 = 62,1 e 86±3 = 63,0 mg/dL; P=0,03). O tratamento (Alto vs. Baixo AGNE) não influenciou a quantidade de folículos recrutados (P=0,36), oócitos totais recuperados (P=0,28) e oócitos viáveis (P=0,25). Assim como o tempo não alterou a quantidade de folículos recrutados (P=0,87), oócitos totais recuperados (P=0,42) e oócitos viáveis (P=0,44). A quantidade de oócitos grau I não foi influenciada pelo tratamento (Alto vs. Baixo AGNE; P=0,14). Porém, os dias pós-parto reduziram a sua quantidade (P=0,05). A quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,45) e a taxa de clivagem (P=0,95) não apresentaram diferenças estatísticas conforme as concentrações de AGNE (Alto vs. Baixo) no dia 44 pós-parto. Os dias pós-parto também não alteraram a quantidade de oócitos clivados por vaca aspirada (P=0,31) e a taxa de clivagem (P=0,80). Para a produção in vitro de embriões, a quantidade de blastocisto por vaca aspirada conforme as concentrações de AGNE (Alto = 0,4 vs. Baixo = 1,2; P=0,37) e os dias pós-parto (30±3 = 0,4; 44±3 = 0,7; 58±3 = 0,8; 72±3 = 0,9 e 86±3 = 1,2; P=0,39) não apresentaram diferenças estatísticas. Assim como, a taxa de blastocisto para os animais dos grupos (Alto AGNE = 6,2% vs. Baixo AGNE = 11,6%; P=0,51) e para os diferentes momentos pós-parto (30±3 = 4,8%; 44±3 = 8,9%; 58±3 = 10,7%; 72±3 = 10,0% e 86±3 = 12,8%; P=0,41). Conclui-se que a maior concentração de AGNE no dia 44 pós-parto em vacas Holandesas não influenciou as concentrações de β-hidroxibutirato e de glicose, assim como a qualidade e a produção in vitro de embriões. No entanto, o aumento dos dias pós-parto incrementou as concentrações de glicose e reduziu a quantidade de oócitos grau I de vacas holandesas submetidas à OPU/PIV até 90 dias após o parto.
  • DOI: 10.11606/D.10.2013.tde-06122013-161351
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2013-06-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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