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Avaliação da atenção às condições crônicas em idosos: hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus como condições traçadoras

Louvison, Marilia Cristina Prado

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2011-05-04

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação da atenção às condições crônicas em idosos: hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus como condições traçadoras
  • Autor: Louvison, Marilia Cristina Prado
  • Orientador: Lebrão, Maria Lúcia
  • Assuntos: Uso De Serviços De Saúde; Saúde Do Idoso; Hipertensão Arterial Sistêmica; Gestão Do Cuidado Às Condições Crônicas; Diabetes Mellitus; Condições Traçadoras; Avaliação Da Qualidade Da Atenção; Care Management For Chronic Conditions; Hypertension; Assessment Of Quality Of Health Care; Tracers Conditions; Use Of Health Care Services; Aging Health
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Tratase de parte do Estudo SABE Saúde, Bem Estar e Envelhecimento, de delineamento longitudinal de base populacional que entrevistou 2143 pessoas de 60 anos e mais em 2000, no município de São Paulo, e reentrevistou 1115 delas em 2006. O objetivo do presente estudo foi avaliar a atenção às condições crônicas, utilizando a Hipertensão Arterial Sistêmica e o Diabetes Mellitus como condições traçadoras. Para isso, identificouse o uso e acesso aos serviços de saúde e as práticas de controle dessas doenças. Além disso, observouse a associação do uso de serviços com a ocorrência de desfechos desfavoráveis e compararamse indicadores de atenção à saúde com relação à posse de plano de saúde ou não. Foram utilizados testes estatísticos de regressão logística múltipla. Observouse uma prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica de 53,1 por cento e de Diabetes Mellitus do tipo 2 de 16,8 por cento em 2000, com incidência de autorreferência acumulada no período, de 30,0 por cento e 8,0 por cento respectivamente. O uso de três ou mais consultas por idosos hipertensos e/ou diabéticos em 2006 foi de 80,0 por cento e identificouse associação com os fatores de necessidade e com posse de plano de saúde, indicando desigualdades de acordo com o modelo de Andersen. A cobertura de planos de saúde entre os hipertensos e/ou diabéticos foi de 48,9 por cento em 2006, mantido no período. Foi referida dificuldade em usar serviços de saúde por 28,6 por cento dos hipertensos e/ou diabéticos em 2006, a maior parte relacionada à qualidade percebida dos serviços. Quem tem plano de saúde mostrou menor dificuldade de acesso, menor tempo de espera para agendamento e para ser atendido no serviço e maior satisfação com o uso. No entanto, o uso de serviços para controle foi maior entre os que não referiram posse de plano de saúde. Houve ampliação do acesso medicamentoso no período para ambas as doenças, em particular no setor público, com 70,5 por cento dos diabéticos e 88,4 por cento dos hipertensos usando medicação específica em 2006. Não se encontrou associação entre uso de serviços ambulatoriais nem com AVC, nem com perda de capacidade funcional sendo que, houve associação de posse de plano de saúde apenas com dificuldades em AIVD. Por outro lado, usar serviços ambulatoriais com maior frequência, mostrouse protetor ao risco de morrer. A taxa de mortalidade foi de 48 por mil para os hipertensos e 59,2 por mil para os diabéticos. Em conclusão, as condições crônicas estudadas têm forte impacto no uso de serviços, mas estes mostram pouca influência nos desfechos e sugerem desigualdades no acesso e na qualidade da atenção
  • DOI: 10.11606/T.6.2011.tde-25072011-135103
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2011-05-04
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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