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Funcionamento cerebral de repouso em idosos e recuperação de memória autobiográfica um estudo de ressonância magnética funcional

Luiz Roberto Kobuti Ferreira Geraldo Busatto Filho

2014

Localização: FM - Fac. Medicina    (W4.DB8 SP.USP FM-2 F441fu 2014 )(Acessar)

  • Título:
    Funcionamento cerebral de repouso em idosos e recuperação de memória autobiográfica um estudo de ressonância magnética funcional
  • Autor: Luiz Roberto Kobuti Ferreira
  • Geraldo Busatto Filho
  • Assuntos: ENVELHECIMENTO; IMAGEM POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA; MEMÓRIA OPERACIONAL; COGNIÇÃO; MAPEAMENTO CEREBRAL; Aging; Brain; Brain Mapping; Cognição; Encéfalo; Envelhecimento; Episodic Memory, Cognition; Humanos; Humans; Imagem Por Ressonância Magnética; Magnetic Resonance Imaging; Mapeamento Encefálico; Memória Episódica
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: As bases neurofisiológicas do declínio cognitivo associado ao envelhecimento normal ainda não são adequadamente conhecidas. Estudos sobre conectividade funcional cerebral estimada através de imagens por ressonância magnética funcional durante o repouso têm identificado diminuições de conectividade dentro da rede de modo padrão (default mode network) em idosos e correlações entre desempenho cognitivo e conectividade funcional. Há evidências de que idosos apresentam maior dificuldade em recuperar informações episódicas de eventos autobiográficos mas não existem investigações sobre a relação entre tal função cognitiva e conectividade de repouso. Além disso, estudos desta área geralmente não têm utilizado entrevista psiquiátrica para seleção da amostra, apesar de transtornos psiquiátricos apresentarem alta prevalência, serem subdiagnosticados e afetarem o funcionamento cerebral. OBJETIVOS: caracterizar as mudanças de conectividade funcional de repouso associadas a idade e a desempenho cognitivo, em especial à função de memória autobiográfica, em uma amostra de adultos de diferentes idades e livres de deficiências cognitivas e de transtornos psiquiátricos. MÉTODOS: adultos jovens, de meia idade e idosos sem transtornos cognitivos ou psiquiátricos foram selecionados através de avaliação neuropsicológica e entrevista psiquiátrica estruturada. Quantificamos o desempenho em recuperar informações episódicas de eventos autobiográficos. Conectividade funcional cerebral foi
    estimada a partir de imagens de ressonância magnética funcional adquiridas durante o repouso vigil, utilizando um atlas de 278 regiões englobando todo o cérebro. As relações entre conectividade e idade e conectividade e desempenho cognitivo foram avaliadas através do método dos quadrados parciais mínimos. RESULTADOS: em uma amostra de 59 adultos (19 jovens, 20 de meia idade e 20 idosos), idade apresentou correlação negativa com desempenho cognitivo geral, mas sua relação com memória autobiográfica não foi significativa. Caracterizamos um padrão de conectividade associado ao envelhecimento caracterizado por aumento difuso de magnitude de correlações positivas entre diferentes circuitarias, diminuições de magnitude de anticorrelação envolvendo principalmente as conexões entre a rede de modo padrão e as redes atencionais e uma perda de correlações positivas intra-circuitarias, especialmente dentro do sistema visual e da rede de modo padrão. Não identificamos um padrão de conectividade associado a desempenho cognitivo geral ou autobiográfico. DISCUSSÃO: idade mostrou-se negativamente correlacionada com desempenho cognitivo geral. Os resultados sugerem que o efeito do envelhecimento sobre memória autobiográfica seja de menor tamanho e/ou sujeito a maiores variações entre estudos. O padrão de mudanças de conectividade associado ao envelhecimento que encontramos inclui os achados mais comumente descritos na literatura (diminuições de conectividade intra-circuitaria) mas também
    abrange mudanças funcionais mais amplas (aumentos difusos de correlação positiva e ! ! xii perdas de anticorrelação). Estes achados estão em linha com a hipótese de que o cérebro sofre um processo de desdiferenciação durante o envelhecimento no qual há perda de diversidade funcional. CONCLUSÃO: Na presente amostra não identificamos relação entre desempenho em memória autobiográfica e idade. Envelhecimento normal, inclusive em voluntários sem transtornos mentais, está associado a um aumento difuso de correlações positivas entre diferentes circuitarias, a perdas focais de anticorrelação, especialmente entre a rede de modo padrão e as redes atencionais e a uma redução de conectividade dentro da rede de modo padrão e da rede visual
  • Data de criação/publicação: 2014
  • Formato: 90 p.
  • Idioma: Português

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