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Funcionamento executivo e traços de psicopatia em jovens infratores

Achá, Maria Fernanda Faria

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2011-09-13

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Funcionamento executivo e traços de psicopatia em jovens infratores
  • Autor: Achá, Maria Fernanda Faria
  • Orientador: Rigonatti, Sergio Paulo
  • Assuntos: Transtorno De Personalidade Antissocial; Psicopatia; Neuropsicologia; Delinquência Juvenil; Cognição; Juvenile Delinquency; Cognition; Neuropsychology; Psychopathy; Antisocial Personality Disorder
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: A literatura aponta um envolvimento cada vez maior de jovens com a delinquência e a criminalidade. Nos últimos anos, as pesquisas com população forense têm buscado estudar a etiologia do comportamento antissocial. Neste contexto a avaliação neuropsicológica tem sido cada vez mais utilizada como recurso para a investigação da correlação entre conduta infracional e déficits cognitivos. Este estudo investigou o desempenho cognitivo de jovens infratores reincidentes e não reincidentes em tarefas relacionadas às funções executivas. Método: 38 jovens infratores com idade média de 18 anos (±0,23) foram divididos em dois grupos: Grupo 1: Infratores Primários (n=17) e Grupo 2: Infratores Reincidentes (n=21). Para a avaliação clínica utilizou-se os seguintes instrumentos: Mini-International Neuropsychiatric Interview (MINI); Psychopathy Checklist Revised (PCL-R) e os testes neuropsicológicos: Semelhanças; Fluência Verbal, Stroop Color Test, Cubos, Vocabulário, Dígitos, Wisconsin Card Sorting Test (WCST), Trail Making Test (TMT) e índice de quociente de inteligência estimado (QI). Resultados: Os grupos foram pareados quanto à idade e escolaridade. O grupo de reincidentes (Grupo 2) mostrou maior pontuação na escala PCL-R (p=0,05) corroborando a tese de que traços de psicopatia são maiores entre infratores reincidentes. Nas provas neuropsicológicas de fluência verbal, TMT, Stroop, WCST, semelhanças e vocabulário, os grupos não se diferenciaram estatisticamente. Já na avaliação da execução de tarefas que exigem planejamento viso-espacial e QI estimado, o grupo 2 apresentou desempenho superior (p <0,01). Por outro lado, o grupo dos primários (grupo 1) apresentou maior eficiência (p=0,04) em tarefas relacionadas à amplitude atencional auditiva. Conclusões: O estudo permitiu identificar que as variáveis neuropsicológicas não são por si só, consistentes para discriminar aspectos cognitivos entre jovens infratores primários e reincidentes
  • DOI: 10.11606/D.5.2011.tde-07122011-150839
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2011-09-13
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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