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Estudo da anomalia de cromo nas águas subterrâneas da região noroeste do estado de São Paulo

Almodovar, Marta Lúcia Nunes

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências 1995-10-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Estudo da anomalia de cromo nas águas subterrâneas da região noroeste do estado de São Paulo
  • Autor: Almodovar, Marta Lúcia Nunes
  • Orientador: Pacheco, Alberto
  • Assuntos: Águas Subterrâneas; Brasil; Hidrogeologia; Not Available
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: A ocorrência de cromo nas águas subterrâneas da região noroeste do Estado de São Paulo tem se configurado como uma grande preocupação, uma vez que as cidades possuem no recurso hídrico subterrâneo a única fonte de água para suprir suas necessidades. O sistema aquífero Bauru atende a uma ampla demanda de água, desde núcleos urbanos de pequeno porte e indústrias, até propriedades rurais que necessitam de água para irrigação. Esta pesquisa objetiva caracterizar a extensão espacial da anomalia de cromo nas águas subterrâneas da região noroeste paulista; desenvolver um estudo geoquímico das águas, sedimentos e rochas da cidade de Urânia; definir a relação saúde pública e a presença de cromo nas águas subterrâneas utilizadas para abastecimento público. Inicialmente, a anomalia de cromo foi detectada em poços tubulares e cacimbas do município de urânia, região de Jales, sendo que em alguns locais, a presença deste elemento supera o valor máximo permissível em águas para consumo humano, que é de 0,05mg/l (Decreto Estadual 12.486, de 20-10-78 e portaria 36, do Ministério da Saúde, de 19-01-90). Com as análises químicas de águas subtenâneas de 54 localidades no período de 1977 a 1993, executadas pela companhia Estadual de saneamento Básico (SABESP), sabe-se hoje em dia, que esta anomalia extende-se a outros municípios da região noroeste do Estado. Estudos geoquímicos dos sedimentos da Formação Adamantina e rochas basálticas da Formação Serra Geral da cidade de Urânia, mostram que enquanto as concentrações de cromo nos primeiros estão acima da média encontrada em sedimentos similares da crosta terrestre, nas rochas basálticas, as concentrações estão abaixo da média dos basaltos da crosta. Um levantamento sobre a saúde da população de Urânia mostrou que não foi realizado nenhum estudo na região que comprovasse doenças causadas pela ingestão de água contendo cromo acima do limite de potabilidade. Através da integração dos dados e do estudo sistemático dos teores de cromo nas águas, sedimentos e rochas, chegou-se as seguintes conclusões: - a anomalia de cromo extende-se além da cidade de urânia, a outros municípios e distritos do noroeste paulista; - a distribuição das concentrações de cromo é irregular, tanto temporal quanto espacialmente; - a origem do cromo é discutível, apesar de fortes evidências de ser natural (a anomalia estar distribuída por uma ampla região, de serem encontradas altas concentrações de cromo nos sedimentos), são necessários estudos mais aprofundados; - não se tem conclusões relevantes se a anomalia de cromo causa problemas à saúde da população abastecida por estas águas.
  • DOI: 10.11606/D.44.1995.tde-10042015-132801
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Geociências
  • Data de criação/publicação: 1995-10-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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