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Frequência de consumo de frutas, hortaliças e produtos ultraprocessados e estado nutricional de gestantes de Cruzeiro do Sul, Acre

Santos, Ana Carolina Bonelá Dos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública 2016-09-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Frequência de consumo de frutas, hortaliças e produtos ultraprocessados e estado nutricional de gestantes de Cruzeiro do Sul, Acre
  • Autor: Santos, Ana Carolina Bonelá Dos
  • Orientador: Cardoso, Marly Augusto
  • Assuntos: Consumo De Alimentos; Dieta; Estado Nutricional; Nutrição Materna; Diet; Food Consumption; Maternal Nutrition; Nutritional Status
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução - Ao longo das últimas décadas o mundo vivenciou grandes mudanças no padrão alimentar da população mundial, que resultou no aumento do consumo de produtos ultraprocessados e redução do consumo de frutas e hortaliças. No período gestacional, a nutrição materna exerce papel importante tanto em desfechos obstétricos como perinatais. O ganho de peso excessivo ou insuficiente e a deficiência de micronutrientes contribuem para complicações de curto e longo prazo para a mãe e para o bebê. Objetivo - Investigar a associação entre frequência de consumo de frutas, hortaliças e produtos ultraprocessados e indicadores do estado nutricional em gestantes de Cruzeiro do Sul. Métodos Trata-se de uma análise transversal dos dados de estudo de coorte de gestantes inscritas no pré-natal da atenção básica à saúde na área urbana da cidade de Cruzeiro do Sul, estado do Acre, Amazônia Ocidental Brasileira. Entre fevereiro de 2015 a janeiro de 2016 foram coletados dados socioeconômicos e obstétricos (obtidos por entrevista domiciliar até a 20ª semana gestacional) e antropométricos, bioquímicos e dietéticos maternos (obtidos na 1ª avaliação clínica, entre a 16ª e 20ª semana de gestação, realizada na unidade de saúde). O estado nutricional foi avaliado pela frequência de anemia (hemoglobina sanguínea < 110 g/L), deficiência de vitamina A (retinol sérico < 0,70 mol/L), concentrações séricas de vitamina E, ácido fólico e -caroteno e índice de massa corporal (IMC, kg/m2) pré-gestacional autoreferido. A associação entre variáveis categóricas foi investigada por meio do teste do Qui- Quadrado de Pearson e comparações entre variáveis contínuas foram realizadas pelo teste de Mann Whitney. Resultados Dentre as 860 gestantes rastreadas, 183 eram não elegíveis e 171 houve perda de contato para o estudo. Portanto, para a presente análise, foram incluídas 506 gestantes, das quais 26 por cento eram adolescentes (< 20 anos), 44 por cento primigestas e 76 por cento referiram cor de pele parda. Anemia e deficiência de vitamina A foram observadas em 15,4 por cento e 10,9 por cento das gestantes estudadas, respectivamente. No total, as frequências de baixo peso (IMC< 18,5kg/m²) e excesso de peso (IMC 25 kg/m²) segundo IMC pré-gestacional foram 10,1 por cento e 30,7 por cento , respectivamente. Concentrações séricas abaixo das medianas de -caroteno, vitamina E e folato foram associadas à menor idade (< 20 anos), menor escolaridade (< 10 anos), ser beneficiária do programa bolsa família e ser chefe de família. Anemia e deficiência de vitamina A foram também associadas à menor idade, menor escolaridade e menor IMC pré-gestacional. Gestantes com consumo diário de frutas e hortaliças apresentaram maiores concentrações séricas (mediana; intervalo interquartil em mol/L) de -caroteno (0,50; 0,30- 0,84) e vitamina A (1,90; 1,10-2,70) quando comparadas às gestantes sem consumo diário desses alimentos, para -caroteno (0.40; 022-0.76) e vitamina A séricos (1,70; 1,00-2,50). Não houve associação entre consumo de produtos ultraprocessados e os indicadores bioquímicos avaliados. Conclusões - Na presente população de estudo, características sócio demográficas foram associadas ao estado nutricional no segundo trimestre gestacional. O consumo diário de frutas e hortaliças influenciou positivamente as concentrações séricas de - caroteno e vitamina A das gestantes. Esses resultados reforçam a importância de programas de promoção social integrados `as ações para incentivo à alimentação saudável visando à melhoria das condições de saúde materna.
  • DOI: 10.11606/D.6.2018.tde-28112016-151830
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Data de criação/publicação: 2016-09-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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