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Pontos de corte para identificar sarcopenia em idosos a partir da força muscular de membros superiores e inferiores normalizada

Abdalla, Pedro Pugliesi

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem 2022-02-21

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Pontos de corte para identificar sarcopenia em idosos a partir da força muscular de membros superiores e inferiores normalizada
  • Autor: Abdalla, Pedro Pugliesi
  • Orientador: Machado, Dalmo Roberto Lopes
  • Assuntos: Força Muscular; Idosos; Sarcopenia; Allometrically Normalized; Assessment; Frailty; Functional State; Functionality; Inability
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Notas Locais: Programa Interunidades em Enfermagem EE/EERP
  • Descrição: Essa tese defende a normalização da força e massa muscular pelo tamanho corporal para minimizar o viés das dimensões corporais na funcionalidade de idosos. A tese contemplou três objetivos abordados em quatro estudos originais. O primeiro objetivo foi propor expoentes alométricos para normalizar a força de membros superiores e inferiores pelo tamanho corporal e gerar pontos de corte para a fraqueza muscular de idosos (Estudos I e II). O Estudo I envolveu 94 idosos e foram medidas a força (preensão manual, extensão de joelhos dinâmica e isocinética), o tamanho corporal e mobilidade. As estratégias de normalização para testar a associação com mobilidade foram força/tamanho corporal e alometria (força/tamanho corporalb; sendo b o expoente alométrico). Quarenta e nove modelos válidos foram gerados para identificar fraqueza muscular. A normalização aumentou a precisão dos pontos de corte em mulheres, mas não em homens. Todavia os ajustes nos homens também tornaram a força independente do tamanho corporal, reduzindo o enviesamento para casos extremos. Houve menor risco de diagnóstico falso-positiva/negativo. O Estudo II envolveu idosos de seis países. Os métodos foram similares ao Estudo I, mas somente foi medida força de preensão manual, estatura e massa corporal. A relação não linear entre força e massa corporal foi confirmada, exceto para estatura. Os ajustes alométricos tornaram a força muscular independente do tamanho corporal. Os expoentes alométricos gerados para cada país foram muito próximos, confirmando a efetividade dessa estratégia. Nosso segundo objetivo foi aplicar comparativamente os expoentes alométricos propostos no Estudo I e outros da literatura, a testar sua eficácia em normalizar a força e identificar fraqueza muscular. Assim, no Estudo III, 132 idosos portugueses foram medidos em mobilidade e dimensões corporais para normalizar a força de extensão do joelho. Os pontos de corte (menor quartil de mobilidade) para fraqueza muscular derivaram da força normalizada, ou não. A força absoluta mostrou acurácia insuficiente (AUC<0.70). Expoentes alométricos estrangeiros melhoraram a acurácia na identificação de fraqueza muscular. Normalizar a força, mesmo com expoentes alométricos estrangeiros é melhor do que nenhum ajuste. Nosso terceiro objetivo foi propor estratégia simplificada para identificar a baixa massa muscular, baseada na limitação de mobilidade. Assim, para o Estudo IV foram propostos pontos de corte para o perímetro da panturrilha normalizado pelo tamanho corporal para identificar baixa massa muscular em idosas. Valores do perímetro da panturrilha de mulheres jovens foram a referência para os pontos de corte de baixa massa muscular (-2 desvio padrão). O perímetro da panturrilha normalizado pelo índice de massa corporal identificou baixa massa muscular com maior acurácia do que os valores absolutos. A normalização retirou o viés da relação de U invertido com a mobilidade, geralmente observado em valores absolutos. A precisão obtida suportou o uso do perímetro da panturrilha normalizado pelo índice de massa corporal para identificar baixa massa muscular em mulheres idosas. Por conclusão, a estratégia alométrica evita erros na classificação da baixa força muscular de idosos, decorrentes do viés causado pelo tamanho corporal. Possivelmente, isso poderá reduzir diagnósticos falso positivos e negativos de sarcopenia em idosos com dimensões corporais extremas.
  • DOI: 10.11606/T.83.2022.tde-13052022-120415
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2022-02-21
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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