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Suor e fluido oral: alternativas para a investigação das drogas de abuso

Gomes, Nayna Cândida

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto 2022-09-26

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Suor e fluido oral: alternativas para a investigação das drogas de abuso
  • Autor: Gomes, Nayna Cândida
  • Orientador: Martinis, Bruno Spinosa de
  • Assuntos: Dpx; Drogas De Abuso; Suor; Fluido Oral; Gc-Ms; Dpx; Oral Fluid; Drugs Of Abuse; Sweat
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Nos últimos anos, o desenvolvimento de métodos para determinação de substâncias psicoativas em matrizes biológicas convencionais e alternativas tem sido motivo de vários estudos. Entre as amostras alternativas, tanto o suor como o fluido oral têm se mostrado matrizes úteis na Toxicologia Clínica e Forense. No suor, uma das principais vantagens reside na possibilidade do monitoramento do uso de tais substâncias, como por exemplo de pessoas internadas em clínicas de reabilitação e no sistema prisional. No fluido oral, os resultados compatíveis com os obtidos para amostras de sangue, representam a versatilidade desta matriz alternativa. O objetivo deste estudo foi desenvolver, otimizar, validar e aplicar métodos de análises de anfetamina, metanfetamina, MDMA, MDA, MDEA, cocaína, cocaetileno, canabidiol, Δ9-tetrahidrocanabinol, dibutilona, n-etilpentilona, 25E-NBOMe, 25C-NBOMe, 2C-C, 2C-E, fentanil e carfentanil em amostras de suor e fluido oral. Tais métodos envolvem as amostragens de suor utilizando adesivos de coleta desenvolvidos no laboratório e extrações utilizando ponteiras descartáveis DPX-SCX e DPX-WAX. A separação, identificação e quantificação dos analitos foi realizada utilizando a cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas. Como resultados obtidos da validação, o limite de quantificação, para a matriz do suor, variou de 2 a 30 ng/adesivos, já no fluido oral este variou de 4 a 60 ng.mL-1. A curva de calibração foi linear e a concentração variou de 2 a 1100 ng/adesivo e de 4 a 2200 ng. mL-1. A recuperação variou de 72,4% a 97,1% em amostra de suor e de 71,3% a 98,8% em fluido oral. Em ambas as matrizes biológicas os analitos foram estáveis. O adesivo desenvolvido é de fácil preparação, custo baixo, e se mostrou eficiente na amostragem de suor para as análises das substâncias psicoativas. Após o desenvolvimento e validação do método, amostras de suor e fluido oral foram coletadas de 95 voluntários, usuários de drogas, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas II de Ribeirão Preto. Resultados mostraram que não foram detectadas novas substâncias psicoativas tais como dibutilona, n-etilanfetamina, 25E-NBOMe, 25C-NBOMe, 2C-C, 2C-E, carfentanil e fentanil, assim como a anfetamina, metanfetamina, MDEA e canabidiol. No entanto, a cocaína, cocaetileno e o éster-metilanidroecgonina foram detectados e quantificados. Sendo assim, foi verificado que tanto a cocaína quanto o cocaetileno, o éster metilanidroecgonina e estavam presentes nas amostras com maiores valores médios de concentrações no suor (M=136; 44; 57 ng/adesivo, respectivamente), quando comparado ao fluido oral (amostra \"A\": M=59; 39; 26 ng.mL -1 e amostra \"B\": 51; 51; 44 ng.mL-1). Quanto ao Δ9-tetrahidrocanabinol esses valores de concentração foram maiores nas amostras de fluido oral (\"A\": M=342 ng.mL-1 ; \"B\": M=443 ng.mL-1). Após a quantificação destes analitos foi realizada a análise de componentes principais em que foi possível verificar que a amostra de suor é a melhor alternativa de escolha para o monitoramento do uso de drogas, isso é favorecido devido a forma de coleta, sendo esta de forma cumulativa no adesivo. Pode-se concluir que os métodos desenvolvidos, otimizados e validados mostraram-se eficazes, pois foi possível realizar a quantificação os analitos no suor e no fluido oral. Neste estudo, foi observado que não só a amostra de suor, mas como também a de fluido oral são alternativas nas análises de drogas de abuso.
  • DOI: 10.11606/T.60.2022.tde-25082023-140252
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto
  • Data de criação/publicação: 2022-09-26
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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