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Modernismo e contexto político: a recepção da arte moderna no Correio da Manhã (1924-1937); Modernism and political context: the reception of modern art in the newspaper Correio da Manhã (1924-1937)

Cardoso, Rafael

Revista de História; n. 172 (2015); 335-365

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2015-06-30

Acesso online

  • Título:
    Modernismo e contexto político: a recepção da arte moderna no Correio da Manhã (1924-1937); Modernism and political context: the reception of modern art in the newspaper Correio da Manhã (1924-1937)
  • Autor: Cardoso, Rafael
  • Assuntos: Modernismo; Artes Plásticas; Anticomunismo; Modernism; Visual Arts; Anti-Communism
  • É parte de: Revista de História; n. 172 (2015); 335-365
  • Descrição: The present article examines the debates surrounding “modern art” in the newspaper Correio da Manhã, one of the leading Brazilian dailies of the 20th century, between the years 1924 and 1937. A systematic and detailed reading of its coverage demonstrates that the subject was perceived in its time in a manner markedly distinct from the triumphal narrative enshrined subsequently by the historical literature. The article devotes particular attention to the correlations between modern art and the immediate political context, focusing on links between the art world and prevailing ideological debates. Noteworthy is the gradual ascendancy of discourses linking modern art to Communism, culminating in a fiery anti-Communist campaign in the wake of the military uprising of November 1935. The roles played by diverse agents influential in the history of Brazilian modernism are considered and reviewed; in particular: Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, José Oiticica and Carlos Maul. The aim of the present research is to provide primary data complementing the established view of the modernist movement in Brazil, which has traditionally accorded privileged status to sources produced by the modernists themselves and their heirs, as well as sources linked exclusively to the visual arts. A broader understanding of the contemporary reception of modern art provides a subtler and more problematized insight into its historical impact.
    O presente artigo examina a discussão de “arte moderna” no jornal Correio da Manhã, um dos principais diários brasileiros do século 20, entre os anos de 1924 e 1937. Ao seguir detalhada e sistematicamente a cobertura dada pelo jornal a esse tema, constata-se que o assunto era percebido à época de modo bastante distinto da narrativa ascendente construída pela historiografia posterior. O artigo dedica atenção particular à correlação entre arte moderna e o contexto político imediato, focando nas conexões do meio artístico com debates ideológicos vigentes. Evidencia-se a constituição gradativa de um discurso associando arte moderna a comunismo, que atinge seu ápice com uma campanha anticomunista inflamada no momento logo após a sublevação militar de novembro de 1935. É considerado e revisto o papel de atores importantes no percurso histórico da arte moderna no Brasil, de diversas tendências – com destaque para Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade, José Oiticica e Carlos Maul. O propósito da pesquisa é fornecer dados originais que complementem a visão consagrada do movimento modernista, a qual evidencia tendência a privilegiar fontes produzidas pelos próprios atores do movimento e seus herdeiros, assim como fontes exclusivas às artes plásticas. A compreensão alargada da recepção da arte moderna torna possível avaliar com mais nuance e complexidade seu impacto histórico.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/98695/97278
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2015-06-30
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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