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Campo, gênero e academia: notas sobre a experiência de cinco mulheres brasileiras na Bolívia; Fieldwork, gender and academy: notes from the experience of five Brazilian women in Bolivia

Freitas, Caroline Cotta De Mello; Pannain, Rafaela N.; Gimenez, Heloisa M.; Iamamoto, Sue; Ikemura Amaral, Aiko

Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 26 n. 1 (2017); 348-369

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2018-06-19

Acesso online

  • Título:
    Campo, gênero e academia: notas sobre a experiência de cinco mulheres brasileiras na Bolívia; Fieldwork, gender and academy: notes from the experience of five Brazilian women in Bolivia
  • Autor: Freitas, Caroline Cotta De Mello; Pannain, Rafaela N.; Gimenez, Heloisa M.; Iamamoto, Sue; Ikemura Amaral, Aiko
  • Assuntos: Trabalho De Campo; Gênero; Machismo; Bolivia; Pesquisadoras Mulheres; Fieldwork Research; Gender; Sexism; Female Researcher
  • É parte de: Cadernos de Campo (São Paulo - 1991); v. 26 n. 1 (2017); 348-369
  • Descrição: We discuss the relation between gender and fieldwork research, building on our own experiences in Bolivia and with a critical take on the sexism that permeates the academic field. Through our narratives, we argue how being a woman has affected various moments of our research, from the choice of the locality, to whom would accompany us in the process, to the sources that we would access. Coming from different backgrounds (anthropology, international relations, political science and sociology), our main goal is to highlight that the prevailing (and supposed) ‘academic neutrality’ hides a masculine norm. As a result, any form of sexual harassment and/or violence experienced by female researchers is not taken as problems of and for the fieldwork research and the research in general, but as ‘women’s issues’. We work to consolidate a common lexicon that will help other female researchers to address similar issues.
    Neste artigo, apresentamos um debate sobre a relação entre gênero e trabalho de campo, formulado a partir de nossas experiências na Bolívia e buscando consolidar uma crítica ao machismo na academia. Com trajetórias disciplinares distintas (antropologia, ciência política, relações internacionais e sociologia), apresentamos relatos sobre como ser mulher marcou diversos momentos da nossa pesquisa, desde escolhas de lugares nos quais trabalhar e nossos acompanhantes durante o campo a que fontes iríamos consultar. O ponto central deste trabalho é o entendimento de que a suposta “neutralidade acadêmica” vigente, que tem o masculino como norma, ignora o assédio e a violência sexual como problemas do campo e da produção acadêmica como um todo, isolando-os como problemas da mulher. Pretendemos, assim, contribuir com o desenvolvimento de um léxico comum que permita a outras mulheres pesquisadoras abordar suas problemáticas em campo sem se sentirem menos capazes ou marcadas por sentimentos de culpa e vergonha.
  • Títulos relacionados: https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/142140/140859
  • Editor: Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2018-06-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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