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Produção urbana da cidade contemporânea: os rebatimentos morfológicos dos condomínios urbanísticos e loteamentos fechados de alto padrão da Avenida Professor João Fiúsa e Rodovia José Fregonesi no tecido urbano de Ribeirão Preto/SP

Figueira, Tânia Maria Bulhões

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo 2013-04-25

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Produção urbana da cidade contemporânea: os rebatimentos morfológicos dos condomínios urbanísticos e loteamentos fechados de alto padrão da Avenida Professor João Fiúsa e Rodovia José Fregonesi no tecido urbano de Ribeirão Preto/SP
  • Autor: Figueira, Tânia Maria Bulhões
  • Orientador: Buzzar, Miguel Antônio
  • Assuntos: Condomínios Urbanísticos De Alto Padrão; Ribeirão Preto; Produção Social Da Cidade Contemporânea; Loteamentos Fechados De Alto Padrão; Lógica Econômico-Cultural; Intervenções Urbanas Contemporâneas; High Level Private; Economic And Cultural Logic; Contemporary Urban Interventions; Urban Morphology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O trabalho analisa as dinâmicas territoriais contemporâneas e os fluxos de metropolização promovidos em áreas de expansão urbana, tendo como estudo Ribeirão Preto, cidade de médio porte localizada no interior do estado de São Paulo/Brasil. O município, com área de 650,955 Km², apresenta 604.682 habitantes, conforme o censo de 2010 promovido pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. É um dos principais parques agroindustriais brasileiros compondo a terceira região de maior relevância econômica do estado de São Paulo - principal região econômica do país -, com um produto interno bruto per capita igual a 28.100,52 reais [sendo o produto interno bruto per capita brasileiro igual a 21.252,41 reais, segundo o mesmo censo]. O período entre a década de 1980 e os anos 2000 foi marcado por um extraordinário desenvolvimento econômico da região de Ribeirão Preto com desdobramentos na urbanização de seu território contíguo. De forma semelhante ao que ocorreu nas principais metrópoles brasileiras, a cidade passou a produzir e experimentar situações urbanas decorrentes das novas lógicas de organização econômica e social, com particular articulação em relação aos interesses imobiliários. A lógica do mercado imobiliário, coligada ao modelo de acumulação vigente nos últimos quarenta anos - marcado pela financeirização da economia -, possui rebatimentos na configuração do espaço urbano. A privatização de frações consideráveis do território, principalmente em áreas de expansão, apresenta-se como produto e preceito da conformação espacial atual, colaborando para o acirramento de processos de segregação morfológica e social dos ambientes urbanos e de transformação dos valores públicos e culturais. Este modelo de expansão, cindido da conformação histórica da cidade e alimentado pela flexibilização da legislação urbana, cria condições para o surgimento de problemas que associam um desenho urbano tributário da iniciativa privada a processos de gentrification. A resultante é uma urbanização dispersa, contudo, conectada à estrutura urbana existente por um viário que estimula o transporte individual em detrimento de sistemas coletivos. O problema de tal constituição urbana não está no fato de responder às demandas provenientes do novo modelo de acumulação, mas sim de reduzir-se apenas a isso, voltando-se exclusivamente às dinâmicas econômicas e, portanto, estando divorciada das dimensões políticas e de cidadania da sociedade. O trabalho busca compreender as novas produções em curso dos espaços urbanos, investigando as privatizações de áreas significativas do território de Ribeirão Preto: os condomínios urbanísticos e loteamentos fechados de alto padrão [de usos habitacionais e mistos] localizados em áreas de expansão urbana, particularmente implantados em regiões adjacentes à Avenida Professor João Fiúsa e à Rodovia José Fregonesi [SP-328], os quais parecem prescindir do conceito de cidade conformada historicamente, produzindo no limite [e contraditoriamente] um urbanismo sem cidade.
  • DOI: 10.11606/D.102.2013.tde-26062013-170244
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Arquitetura e Urbanismo
  • Data de criação/publicação: 2013-04-25
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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