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Gengivite descamativa como manifestação de doença autoimune

J. S. Michelin A. F. M Silva; Gabriel de Toledo Telles Araújo; Cassia Maria Fischer Rubira; Vanessa Soares Lara; Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen; COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Luiz Casati Alvares" (32. 2019 Bauru)

Anais Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2019

Bauru Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo 2019

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  • Título:
    Gengivite descamativa como manifestação de doença autoimune
  • Autor: J. S. Michelin
  • A. F. M Silva; Gabriel de Toledo Telles Araújo; Cassia Maria Fischer Rubira; Vanessa Soares Lara; Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen; COB - Congresso Odontológico de Bauru "Prof. Dr. Luiz Casati Alvares" (32. 2019 Bauru)
  • Assuntos: DOENÇAS AUTOIMUNES -- COMPLICAÇÕES; GENGIVITE DESCAMATIVA -- ETIOLOGIA
  • É parte de: Anais Bauru: Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo, 2019
  • Notas Locais: MPC Digital
  • Descrição: Penfigóide benigno das membranas mucosas (PBM) é uma doença autoimune que afeta a mucosa oral inicialmente comolesões vesiculobolhosasas quais se rompem, produzindo áreas de descamação. Este processo é denominado clinicamente como gengivite descamativa, podendo ocorrer tanto na forma difusa quanto localizada. É medida por auto-anticorpos dirigidos contra diferentes componentes da membrana basal. Apresenta predileção pelo sexo feminino e a média de idade quando diagnosticado é de 50 anos. Este trabalho teve por objetivo relatar um caso de PBM com importantes manifestações clínicas, relacionando a relevância do diagnóstico precoce pelo cirurgião dentista. Paciente de 38 anos, sexo feminino, apresentou a queixa principal de “bolhas que apareceram na gengiva”. Ainda relatou o aparecimento de bolhas de sanguena mucosa que estouravam formando lesões dolorosas, com surgimento de aproximadamente 2 meses. Ao exame intraoral foi possível observar bolhas, úlceras e erosões na região de gengiva ceratinizada, acometendo papilas interdentais, que se apresentava frágil e desprendendo. Foi realizado biópsia incisional de área não ulcerada em região de incisivos inferiores e sua análise microscópica revelou fenda subepitelial com presença de infiltrado inflamatório crônico, e o exame histopatológicofoi compatível com penfigoide benigno das membranas mucosas. Foi prescrito uso tópico de propionato de clobetasol 0,05% gel e dipirona 500mg para controle dos sinais e sintomas, e a paciente foi encaminhada para um centro de referência. No retorno, a paciente apresentou melhora nas lesões sem presença de infecção. Dessa forma, nota-se que o cirurgião dentista desempenha um papel importante no diagnóstico prévio das lesões vesiculobolhosas, que podem se apresentar como primeira manifestação de uma doença sistêmica
  • Editor: Bauru Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
  • Data de criação/publicação: 2019
  • Formato: p. 219.
  • Idioma: Português

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