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A recusa teimosa: ensaios sobre o pensamento conservador

Simões, Bruno Costa

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2010-07-01

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    A recusa teimosa: ensaios sobre o pensamento conservador
  • Autor: Simões, Bruno Costa
  • Orientador: Terra, Ricardo Ribeiro
  • Assuntos: Thomas Hobbes; Modernidade; Leo Strauss; Filosofia Política; Conservadorismo; Carl Schmitt; Conservatism; Modernity; Political Philosophy; Thomas Hobbes
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O presente estudo parte da proposta de um pacto narrativo com o leitor, envolvendo uma dupla operação: renunciar, provisoriamente, o formato usual de uma tese dirigida contra ou a favor do pensamento conservador (sem perder de vista o posicionamento político e filosófico em questão), e assumir, enquanto isso, a complexidade da perspectiva de autores que se apropriaram e polemizaram questões políticas e temas filosóficos tendo em vista o seu tempo. Quanto ao gênero em questão, a proposta de desenvolver uma reunião de ensaios procura delimitar as configurações teóricas que permitiram o incremento de um pensamento conservador. A partir das leituras que Carl Schmitt e Leo Strauss estabeleceram sobre a filosofia de Thomas Hobbes, uma das principais problematizações tratadas aqui é a que vê na filosofia hobbesiana a fundação do liberalismo. Para tanto, a questão da adesão ou da separação entre a filosofia política e a filosofia natural torna-se bastante polêmica no tratamento que ambos os intérpretes dão a Hobbes. Como críticos dos rumos da política contemporânea, Schmitt e Strauss entenderam a instauração filosófica do racionalismo moderno como a base teórica que permitiu, a um só tempo, a consolidação de um Estado político que superou a ordem passada, o incremento de um regime absoluto de dominação da sociedade e a abertura que viabilizou, pelo desenvolvimento técnico da nova ciência da natureza e pelo rebaixamento moral da finalidade da vida humana, a ascensão liberal. Como uma tentativa de compreensão da força e das consequências que tais intérpretes tiveram, o presente estudo ainda explora uma recepção crítica brasileira da obra de Strauss que questiona e limita a interpretação da fundação hobbesiana do liberalismo.
  • DOI: 10.11606/T.8.2010.tde-03032011-150759
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2010-07-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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