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Hepatite autoimune tipo 1 em crianças: fatores laboratoriais associados com a resposta histológica e evolução da doença

Ouno, Daniela Donha

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2012-07-27

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Hepatite autoimune tipo 1 em crianças: fatores laboratoriais associados com a resposta histológica e evolução da doença
  • Autor: Ouno, Daniela Donha
  • Orientador: Porta, Gilda
  • Assuntos: Crianças; Hepatite Auto-Imune; Histologia; Resultado De Tratamento; Autoimmune Hepatitis; Children; Histology; Treatment Outcome
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: INTRODUÇÃO: A pesquisa de fatores que possam reconhecer precocemente quais serão os pacientes portadores de HAI com boa evolução ou aqueles que serão resistentes ao tratamento, levaria a um melhor planejamento da terapia. OBJETIVOS: Determinar se fatores laboratoriais pré-tratamento, e o tempo necessário para atingir remissão clínico-laboratorial são preditivos de remissão histológica ou melhora do grau arquitetural na HAI tipo1 em crianças. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 50 crianças portadoras de hepatite autoimune tipo 1 acompanhadas na Unidade de Hepatologia Pediátrica do Instituto da Crianças HC- FMUSP, no período de 1992 a 2012. Realizado revisão de 93 biópsias hepáticas às cegas por um único patologista. RESULTADOS: Foram selecionadas 40 crianças segundo critérios de inclusão. Na biópsia inicial a atividade inflamatória grau 4 e cirrose eram predominantes (31 pacientes-77,5%), sendo que na biópsia de controle, 17 crianças atingiram remissão histológica e 11 melhora do grau arquitetural. Não encontramos valores estatísticos dos fatores laboratoriais ao diagnóstico em relação à remissão histológica. Já em relação à arquitetura, os exames bilirrubina total (p=0,02) e direta (p=0,04) e o tempo de Protrombina (p=0,07) foram relacionados à melhora do grau arquitetural quando apresentavam valores com menor alteração. O tempo necessário para atingir remissão clínico-laboratorial não apresentou correlação com a melhora do padrão inflamatório ou arquitetural. O tratamento foi suspenso em 14 crianças, com taxa de recaída de 50%, em que a maioria ainda apresentava atividade inflamatória na histologia. O tempo de tratamento foi maior nas crianças que evoluíram com remissão sustentada depois de retirada da medicação. CONCLUSÕES: Observou-se em nosso estudo que os fatores laboratoriais ao diagnóstico, independente de seu grau de alteração, não podem predizer quais as crianças que evoluirão para remissão histológica. As crianças com menor grau de alteração de bilirrubina total e direta e tempo de Protrombina, são as que evoluíram com reversão da fibrose hepática. O tempo necessário para atingir a remissão clínico-laboratorial não foi fator preditivo de melhora histológica. Recaída depois da suspensão do tratamento foi associada a presença de atividade inflamatória, e os pacientes em remissão sustentada são os com maior tempo de tratamento
  • DOI: 10.11606/D.5.2012.tde-10102012-102213
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2012-07-27
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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