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Como empresas familiares investem: uma análise dos condicionantes e das características dos investimentos das empresas familiares brasileiras entre 2006-2016

Goes, Thiago Henrique Moreira

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 2018-05-07

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Como empresas familiares investem: uma análise dos condicionantes e das características dos investimentos das empresas familiares brasileiras entre 2006-2016
  • Autor: Goes, Thiago Henrique Moreira
  • Orientador: Machado Filho, Cláudio Antonio Pinheiro
  • Assuntos: Autopreservação; Riqueza Socioemocional; Investimento; Governança Corporativa; Estrutura De Propriedade E Controle; Empresas Familiares; Family Firms; Investment; Ownership Structure And Control; Corporate Governance; Self-Preservation; Socioemotional Wealth (Sew)
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo deste estudo foi analisar os condicionantes das decisões de investimento das empresas familiares. Para tanto, utilizou-se de um referencial teórico baseado em conceitos como estrutura de propriedade e controle familiar, heterogeneidade das empresas familiares, choques exógenos causados por crises econômicas e situação de restrição financeira. Esses conceitos foram empregues com o propósito de dimensionar seus impactos nas decisões de investimento das empresas familiares listadas em bolsa nos períodos entre 2006-2016. Em termos teóricos, os investimentos foram separados em dois tipos: investimentos em CAPEX e capital circulante líquido. Embora nem todos tenham sido utilizados em todas as fases da pesquisa, esses dois tipos de investimento foram o cerne e a variável dependente da pesquisa. Outras variáveis importantes foram Empresa Familiar, bem como suas outras sete configurações, e as variáveis de interação como idade, grau de maturidade, tamanho, tangibilidade e situação financeira. Outro ponto considerado pela pesquisa foi o impacto do cenário macroeconômico sobre as decisões de investimento. Os resultados encontrados mostraram que as empresas familiares investem menos do que as empresas não familiares em CAPEX, ocorrendo o inverso para o capital circulante líquido. Isso corrobora com as análises teóricas promovidas por Anderson, Duru e Reeb (2012) e Chrisman e Patel (2012) sobre os ideais de autopreservação e aversão ao risco aos quais as empresas familiares estão sujeitas. Quanto aos períodos de choques de liquidez, as empresas familiares apresentaram quedas severas para investimentos em CAPEX e quedas menos acentuadas para o capital circulante líquido. Por fim, em relação à situação de restrição financeira e os resultados financeiros passados evidenciou-se que empresas familiares com maior tangibilidade e com resultados passados positivos investem mais do que as empresas não familiares, o que também está de acordo com a teoria sobre autoconfiança e busca pela perenidade em empresas de controle familiar.
  • DOI: 10.11606/T.12.2018.tde-16072018-163613
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 2018-05-07
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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