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Descelularização de coração suíno: caracterização e quantificação estereológica da matriz extracelular do ventrículo esquerdo

Delgado, Ana Lídia Jacintho

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2020-02-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Descelularização de coração suíno: caracterização e quantificação estereológica da matriz extracelular do ventrículo esquerdo
  • Autor: Delgado, Ana Lídia Jacintho
  • Orientador: Miglino, Maria Angélica
  • Assuntos: Descelularização; Matriz Extracelular; Scaffold; Decellularization; Extracellular Matrix
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior causa de mortes do mundo todo, e em casos como infarto agudo do miocárdio, o tratamento padrão ouro é o transplante do órgão. O número de doadores cresceu no país nos últimos anos, ainda não consegue suprir a demanda. Neste contexto, a medicina regenerativa vem ganhando espaço, mais precisamente na produção de órgãos e tecidos a partir da técnica de descelularização, onde todas as células e fatores imunogênicos são retirados, mantendo apenas a arquitetura tridimensional, formada a partir de matriz extracelular (MEC). A MEC é um microambiente composto principalmente por proteínas estruturais, como por exemplo colágeno e elastina, proteínas de adesão e também os glicosaminoglicanos (GAGs), responsáveis pela substância amorfa. Ela não é responsável apenas pela arquitetura do tecido, mas também é responsável por todo suporte de comunicação, sinalização e estruturação. Embora inúmeros trabalhos venham estudando os componentes da MEC, faz-se necessário quantifica-los para melhor compreensão e sua aplicação. A MEC cardíaca é composta, na sua maioria por colágeno e elastina, elementos que fornecem estrutura mecânica do órgão. Neste trabalho objetivou-se caracterizar corações suínos descelularizados como um scaffold e quantificar estereologicamente, por meio de colorações específicas, como o colágeno e glicosaminoglicano totais, além de avaliar a complacência do órgão. A descelularização foi testada com formas de canulação diferentes, adotando a canulação pela artéria aorta, realizada a perfusão retrógrada em 25 dias, com sódio dodecil sulfato (SDS) a 1%, focando na maior retenção possível da estrutura da MEC. Em relação à sua composição, os corações descelularizados não apresentaram diferenças significativas quanto à complacência e ao valor de colágeno total, enquanto houve a diminuição dos GAGs; Essa diminuição nos corações decelularizados pode ser justificada pelo uso do SDS, já que são moléculas que possuem características higroscópica. Esses resultados reforçam a ideia de que o nosso protocolo de descelularização foi eficiente em relação à retenção das proteínas da MEC.
  • DOI: 10.11606/D.10.2020.tde-18052020-110425
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2020-02-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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