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Autoconceito e memória operacional de crianças com fissura labiopalatina não-sindrômica

Baldin, Mayara Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais 2018-08-09

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Autoconceito e memória operacional de crianças com fissura labiopalatina não-sindrômica
  • Autor: Baldin, Mayara Dos Santos
  • Orientador: Tabaquim, Maria de Lourdes Merighi
  • Assuntos: Autoconceito; Fissura Labial; Fissura Palatina; Memória Operacional; Cleft Lip; Cleft Palate; Self Concept; Short-Term Memory
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal verificar a associação entre o autoconceito e a memória operacional de crianças com fissura labiopalatina não-sindrômica (FLPNS). Também foram caracterizados e comparados os níveis de autoconceito e o funcionamento da memória operacional (MO) verbal, visuoespacial, sob a interferência de estímulos com valência emocional, em crianças com e sem FLPNS. Método: Os procedimentos éticos foram realizados. O estudo caracterizou-se como descritivo, transversal, de abordagem quantitativa e qualitativa. Foram formados dois grupos, que totalizaram 103 crianças com idades entre 09 e 10 anos, sendo o grupo alvo composto por 53 crianças com FLPNS (M idade= 120,4 meses; DP=6,26) e o grupo comparativo, por 50 crianças sem FLPNS (M idade=120,2 meses; DP=6,79). Os participantes foram submetidos ao protocolo de avaliação de cada domínio: a MO visuoespacial foi avaliada por meio dos Blocos de Corsi e a MO verbal, por meio do subteste Dígitos do WISC-IV. Para avaliação da interferência de distratores emocionais na MO, foi utilizado um paradigma experimental chamado Tarefa de Memória Operacional Emocional (TMOE). O autoconceito foi avaliado com a Escala do Autoconceito Infantojuvenil EAC-IJ nos domínios pessoal, escolar, familiar e social. Para a análise estatística, foram utilizadas medidas descritivas, para caracterização da amostra, e inferenciais, para comparação das medidas de tendência central. Para a correlação entre as medidas da MO e do autoconceito foi utilizado o teste de correlação de Spearman. O nível de significância adotado foi de 5% (p0,05). Resultados: Não foram verificadas associações significantes entre o desempenho da MO e os níveis do autoconceito. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos em relação à MO verbal e visuoespacial. Na TMOE, o grupo sem FLPNS apresentou os escores mais rebaixados em comparação ao grupo com FLPNS, com maior número de erros, mas tempo de reação equivalente. Ambos os grupos apresentaram declínio no desempenho quando submetidas a distratores com valência negativa. O autoconceito escolar do grupo sem FLPNS também se mostrou rebaixado em relação ao do grupo alvo. Conclusão: Neste estudo, o autoconceito não se mostrou um fator interferente no desempenho da MO. As crianças com FLPNS apresentaram desempenho equivalente ao das crianças sem FLPNS nos componentes da MO. Quando em situações adversas, apresentaram, melhor desempenho. O autoconceito também se mostrou compatível ao da população geral nos domínios familiar, social e pessoal e, maior no domínio escolar. Esses achados não corroboraram as diferenças encontradas em outros estudos, que podem ter sofrido a influência de fatores correlatos, tais como os linguísticos, prejudicados na população com fissura labiopalatina
  • DOI: 10.11606/D.61.2018.tde-06102020-141753
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais
  • Data de criação/publicação: 2018-08-09
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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