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Estudo do papel de galectina-l na infecção experimental por Toxoplasma gondii

Natalia Sakura Koyama Marcelo Dias Baruffi

2008

Localização: FMRP - Fac. Medicina de Ribeirão Preto    (Koyama, Natalia Sakura )(Acessar)

  • Título:
    Estudo do papel de galectina-l na infecção experimental por Toxoplasma gondii
  • Autor: Natalia Sakura Koyama
  • Marcelo Dias Baruffi
  • Assuntos: TOXOPLASMA GONDII; IMUNOLOGIA CELULAR
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Toxoplasma gondii é um parasita intracelular adquirido por meio da ingestão de cistos teciduais ou presentes em alimentos contaminados com fezes de gatos. A infecção oral de camundongos C57BL/6 com cistos de T. gondii causa ileíte associada a uma resposta Th1 exacerbada. Galectina-1, uma proteína ligante de `beta`-galactosídeos, apresenta papel imunomodulador em diversos modelos de doenças inflamatórias e auto-imunes. Entretanto, o papel de galectina-1 durante a infecção parasitária ainda não foi determinado. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar o papel de galectina-1 na resistência do hospedeiro contra a infecção por T. gondii e na patogênese da ileíte induzi da por este parasita. A primeira estratégia utilizada foi o tratamento de camundongos infectados por T. gondii com galectina-1. Para tal, camundongos C57BL/6 foram infectados com 100 cistos da cepa ME-49 pela via oral e tratados com PBS ou galectina-1(50 `mu`g/animal) nos dias 0, 2, 4, 6 e 8 após a infecção. A taxa de mortalidade e a perda de peso foram significantemente menores em camundongos tratados com galectina-1 em relação aos não tratados. Ainda, a carga parasitária no cérebro de camundongos tratados com galectina-1 também foi menor. No dia 7 após a infecção, a análise histopatológica do intestino delgado mostra que o tratamento de camundongos infectados por T. gondii com galectina-1 induziu uma redução significante na inflamação intestinal. Além disso, camundongos tratados com galectina-1
    infectados apresentaram uma redução nos níveis no IFN-`gama` e TNF-`alfa` no soro e aumento na expressão de IL-10 e TGF-`beta` no baço no sétimo dia após infecção em relação ao camundongo controle não tratado. Além disso, a infecção por T. gondii provocou uma diminuição da expressão da galectina-1 no intestino delgado dos animais. Esses resultados sugerem que o efeito protetor induzido por galectina-1 pode estar relacionado com a redução das citocinas inflamatórias IFN-`gama` e TNF-`alfa` e aumento das citocinas reguladoras IL-10 e TGF-`beta`. Outra estratégia para avaliar o papel de galectina-1 durante a infecção por T. gondii foi o uso de camundongos geneticamente deficientes de galectina-1 (Gal-`1 POT. -/-`). A ausência de galectina-1 endógena também protegeu os animais, pois camundongos Gal-`1 POT. -/-` apresentaram maior taxa de sobrevivência em relação aos selvagens C57BL/6 (Gal-`1 POT. +/+`). Apesar de ambos os camundongos apresentarem patologia intestinal similar, os animais Gal-`1 POT. -/-` infectados apresentaram maiores níveis de 1L-10 e menores de IFN-`gama` no intestino delgado em relação aos selvagens. Comparado aos camundongos Gal-`1 POT. +/+`, os animais Gal-`1 POT. -/-` infectados apresentam menor número de células dendríticas, T CD4 ativadas, NK e NKT no linfonodo mesentérico. Ainda, camundongos deficientes de galectina-1 também apresentaram níveis séricos de IFN-`gama` IL-12 menores em relação aos selvagens. Em
    conjunto, esses dados sugerem a função benéfica tanto da ausência de galectina-1 endógena como a administração de galectina-1 exógena na resistência a infecção por T. gondii pode estar associada à montagem de uma resposta inflamatória menos intensa em nível local e sistêmico. Portanto, este estudo abre novas perspectivas para a compreensão da função de galectina-1, endógena e exógena, na indução da homeostase imunológica frente a processos infecciosos
  • Data de criação/publicação: 2008
  • Formato: 109 p. anexos.
  • Idioma: Português

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