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Homens na Enfermagem: inserção, vivência e trajetória profissional

Costa, Kleber De Souza

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem 2016-11-22

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Homens na Enfermagem: inserção, vivência e trajetória profissional
  • Autor: Costa, Kleber De Souza
  • Orientador: Freitas, Genival Fernandes de
  • Assuntos: Enfermeiros; História Da Enfermagem; História Oral; Homens; History Of Nursing; Men; Nurses; Male; Oral History
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: Introdução: Na Antiguidade, homens cuidavam dos doentes em períodos de guerras ou eram religiosos movidos pela devoção e caridade. Após a profissionalização da Enfermagem, esta se torna predominantemente exercida por mulheres e se mantém até os dias atuais. O homem retorna à profissão devido à força física e separação de paciente por sexo, geralmente trabalhando em Psiquiatria, Ortopedia, UTI e Urologia, entretanto, pouco se sabe sobre sua inserção, vivência e trajetória profissional. Objetivo: Identificar os homens egressos da Escola de Enfermagem da USP, desde sua fundação, descrever, analisar e discutir suas vivências, estratégias de lutas, resistência e inserção na graduação e no trabalho. Método: Trata-se de um estudo de natureza histórico-social, descritivo e exploratório, com coleta de dados da inserção no serviço de graduação, abrangendo enfermeiros homens formados de 1950 a 1999. Utilizou-se como método da História Oral Temática para realização de entrevistas semi-estruturadas, com posterior análise de conteúdo de Minayo. Optou-se pelo referencial teórico de Pierre Bourdieu para compreender e discutir os achados, no que se refere aos aspectos do campo, habitus e capital (simbólico, social, cultural e econômico). Resultados: Dos 59 homens formados na EEUSP em cinco décadas, compreendidas de 1950 a 1999, foram encontradas informações relacionadas às proporcionalidades entre homens e mulheres, nacionalidade, etnia, religião, idade de ingresso, bem como nacionalidades, formação e profissão dos pais dos egressos. Foram realizadas 20 entrevistas, das quais foram encontradas as motivações do ingresso, como a influência da Igreja, amigos, profissionais da área e testes vocacionais. Na graduação, as lutas e resistência nos relacionamentos com alunas e docentes, bem como dificuldades em realização de estágios de Ginecologia e Obstetrícia. No trabalho, a maioria não apresentou dificuldades de inserção no mercado, tampouco problemas de relacionamento com as equipes médicas. Conclusão: Este estudo possibilitou uma melhor compreensão sobre o perfil dos homens na Enfermagem brasileira, principalmente em São Paulo, revelando uma grande desproporcionalidade na questão do gênero na Enfermagem, e destacando a trajetória de uma população pouco estudada, à margem dos holofotes da profissão.
  • DOI: 10.11606/D.7.2017.tde-19052017-105839
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Data de criação/publicação: 2016-11-22
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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