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Variações alélicas no gene do receptor da vitamina D (VDR) e risco de doença arterial coronariana em pacientes diabéticos tipo 2

Ferrarezi, Daniela Andraus De Figueiredo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina 2011-03-31

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Variações alélicas no gene do receptor da vitamina D (VDR) e risco de doença arterial coronariana em pacientes diabéticos tipo 2
  • Autor: Ferrarezi, Daniela Andraus De Figueiredo
  • Orientador: Giannella, Maria Lucia Cardillo Correa
  • Assuntos: Diabetes Mellitus Tipo 2; Doença Da Artéria Coronariana; Polimorfismo Genético; Receptores De Calcitriol; Calcitriol Receptors; Coronary Artery Disease; Polymorphism Genetic; Type 2 Diabetes
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de mortalidade e morbidade em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 2 (DM 2), estando associada com mais de 80% das mortes nesses pacientes. Portadores de DM 2 têm um risco três vezes maior em relação à indivíduos não diabéticos de desenvolver aterosclerose e suas complicações clínicas como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e doença vascular periférica. O sistema endócrino da vitamina D regula a diferenciação e a proliferação de vários tipos celulares, além de possuir propriedades antiinflamatórias e antiangiogênicas. Assim, a vitamina D poderia ter um papel protetor contra as doenças degenerativas crônicas como a DCV. Estudos epidemiológicos sugerem que a deficiência de vitamina D está associada com doença arterial coronariana (DAC). As ações da 1,25(OH)2D3 são mediadas pela sua ligação ao seu receptor nuclear (VDR). O objetivo do presente estudo foi investigar as associações de polimorfismos de um único nucleotídeo (SNPs) no gene VDR com DAC em duas coortes de pacientes portadores de DM 2. Um total de 3.137 pacientes provenientes do estudo prospectivo DIABHYCAR (14,8% de incidência de DAC no seguimento) foi estudado. Uma outra coorte (NECKER - COCHIN) independente composta de 713 indivíduos portadores de DM 2 (32,3% dos quais tinham DAC) também foi avaliada. Três SNPs no gene VDR foram genotipados: rs1544410 (BsmI), rs7975232 (ApaI) e rs731236 (TaqI). Uma associação do alelo A de BsmI com casos incidentes de DAC (Hazard Ratio = 1,16; IC 95% = 1,05-1,29; p = 0,002) foi observada, assim como associações do alelo A de BsmI (p = 0,01) e do alelo C de TaqI (p = 0,04) com casos de DAC no início do estudo. O haplótipo AAC (BsmI / ApaI / TaqI) foi significantemente associado com aumento da prevalência de DAC no final do estudo, em comparação com o haplótipo GCT (Odds Ratio = 1,12; IC 95% = 1,02-1,28; p = 0,04). Associações do alelo A de ApaI (p = 0,009) e do alelo C de TaqI (p = 0,05) com DAC foram observadas no estudo transversal da coorte Necker - Cochin. Os resultados obtidos com os haplótipos também foram replicados nessa coorte (Odds Ratio = 1,33; IC 95% = 1,03-1,73; p = 0,03). Em conclusão, o haplótipo composto pelo alelo raro de BsmI, pelo alelo frequente de ApaI e pelo alelo raro de TaqI (AAC) foi associado a um maior risco de DAC em pacientes portadores de DM 2. Este efeito foi independente dos efeitos de outros fatores de risco cardiovasculares
  • DOI: 10.11606/T.5.2011.tde-05052011-142938
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina
  • Data de criação/publicação: 2011-03-31
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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