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Esplenomegalia no peixe antártico Notothenia coriiceps (Richardson, 1844)

José Roberto Machado Cunha da Silva Congresso Instituto Ciências Biomédicas, IV (2002 São Paulo)

Resumos São Paulo: Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP, 2002

São Paulo Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP 2002

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  • Título:
    Esplenomegalia no peixe antártico Notothenia coriiceps (Richardson, 1844)
  • Autor: José Roberto Machado Cunha da Silva
  • Congresso Instituto Ciências Biomédicas, IV (2002 São Paulo)
  • Assuntos: HISTOLOGIA
  • É parte de: Resumos São Paulo: Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP, 2002
  • Notas Locais: Disponível em CD-ROM
  • Descrição: O objetivo foi de estudar uma esplenomegalia encontrada em fevereiro de 2002 num peixe antártico Notothenia coriiceps (PT=625g, CT=34,5cm e Cstd.=30,5cm). Após a necrópsia foram removidos os baços deste animal, e de mais 15 peixes normais (PT=766,26±154,9g, CT=37,73±2,58cm e Cstd.=34,9±2,44cm). Há uma diferença significativa de peso (9,02g), em relação aos outros peixes (1,83±0,42g). A cápsula do baço era irregular com inúmeras protuberâncias assimétricas, comparada aos baços normais. A coloração variando do vermelho-claro ao vermelho-escuro com regiões esbranquiçadas (padrão saudável: vermelho escuro e homogêneo). Na região dorsal há uma massa amorfa de aparência amarelada sobre a cápsula. Há uma grande quantidade de vasos que correm pela capsula sendo mais profundos nas regiões claras e mais superficiais nas escuras (estes não aparecem no baço normal). Após um corte transversal pode ser identificada uma cavidade interna incomum e relativamente grande preenchida por líquido incolor. A histologia mostrou que as áreas esbranquiçadas eram regiões compostas de tecido necrótico, com infiltração mononuclear predominantemente na região central, enquanto na periferia do órgão encontramos o uma camada de parênquima com mofologia inalterada, ou seja, com grande quantidade de linfócitos, eritrócitos e delicadas trabélulas de tecido conjuntivo. As regiões esbranquiçadas correspondem a regiões onde a área necrosada aflora à superfície do órgão. Em algumas regiões,
    entre as 2 camadas já descritas, encontramos uma terceira, com grande quantidade de células alongadas com morfologia compatível à fibroblastos, sugerindo uma cicatrização e indicando que a esplenomegalia não era recente. As características acima, indicam que houve uma obstrução na rede vascular do órgão, com conseqüente isquemia e necrose, sem entretanto levar o animal a óbito. Este trabalho mostra pela primeira vez uma esplenomegalia em peixes Antárticos que vivem à temperaturas próximas a (0 C)
  • Editor: São Paulo Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICB/USP
  • Data de criação/publicação: 2002
  • Formato: 1. (várias paginações) poster 74.
  • Idioma: Português

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