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A vontade de ter filhos entre homens e mulheres vivendo com HIV/AIDS um desafio para os serviços [resumo]

Vera Silvia Facciolla Paiva Ivan Franca Junior; Elvira Ventura-Filipe; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Aluísio Augusto Cotrim Segurado; Naila Santos; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)

Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006

Rio de Janeiro 2006

Localização: EE - Escola de Enfermagem    (CD107 ) e outros locais(Acessar)

  • Título:
    A vontade de ter filhos entre homens e mulheres vivendo com HIV/AIDS um desafio para os serviços [resumo]
  • Autor: Vera Silvia Facciolla Paiva
  • Ivan Franca Junior; Elvira Ventura-Filipe; José Ricardo de Carvalho Mesquita Ayres; Aluísio Augusto Cotrim Segurado; Naila Santos; Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (8. 2006 Rio de Janeiro)
  • Assuntos: HIV; SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (TRANSMISSÃO); PATERNIDADE; MÃES; TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
  • É parte de: Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro n. esp., 2006
  • Notas: Em CD-ROM
  • Descrição: Homens e mulheres vivendo com HIV têm filhos ou querem ter filhos. A relação entre o cuidado especializado em Aids e a saúde reprodutiva tem sido debatida, mas raríssimos estudos têm focalizado homens vivendo com HIV nessa dimensão, permitindo uma análise das diferenças de gênero. Esse estudo buscou descrever atitudes de homens e mulheres vivendo com HIV/AIDS, atendidos em 2 centros de referência para DST/AIDS na cidade de São Paulo, frente a futura maternidade/paternidade. Uma amostra consecutiva de 729 mulheres e 250 homens que fazem sexo com mulheres foi entrevistada com base em um questionário que incluía tempo de diagnóstico, práticas e história sexual e reprodutiva, uso de anti-retrovirais, percepção sobre a assistência a saúde reprodutiva, percepção sobre as atitudes dos profissionais sobre intenções reprodutivas, além do perfil sócio-demográfico. Resultados: 27.9% dos participantes declararam desejo de ter (mais) filhos. Entre os homens essa proporção chega a 50.1% (proporção maior entre os bisexuais) em contraste com 19.2% das mulheres. As variáveis independentemente associadas com o desejo de ter filhos foram: idade (ser mais jovem), sexo (masculino), não ter filhos, viver com até dois filhos, ter um parceiro de sexo oposto e renda domiciliar menor ou ignorada. O conhecimento sobre a transmissão vertical era significativamente menor entre os homens. Os resultados sugerem que o estigma e a discriminação no contexto da epidemia da aids e a falta de envolvimento masculino na atenção à saúde reprodutiva são desafios importantes para a organização dos serviços de saúde.
    Conclusão: Em contraste com estudos em outros países mais ricos, este estudo demonstrou diferenças significativas entre homens e mulheres. O desejo parece ser maior entre homens, mas tem sido integrado como uma questão feminina nos serviços de saúde. Esse estudo indica que entre os que vivem com HIV em São Paulo, os que não tem filhos, os mais jovens e os homens deveriam ser prioridade no planejamento de iniciativas de aconselhamento pós-teste e no cotidiano do cuidado em serviços especializados. O respeito dos direitos reprodutivos, do direito à informação e ao acolhimento das intenções de paternidade e maternidade de portadores do HIV deve ser estimulado nos serviços especializados.
  • Editor: Rio de Janeiro
  • Data de criação/publicação: 2006
  • Formato: 1 CD-ROM.
  • Idioma: Português

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