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Fisiologia do parto induzido por captura em Potamotrygon amandae (Elasmobranchii: Myliobatiformes: Potamotrygonidae)

Soares, Ariadyne Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências 2023-12-19

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Fisiologia do parto induzido por captura em Potamotrygon amandae (Elasmobranchii: Myliobatiformes: Potamotrygonidae)
  • Autor: Soares, Ariadyne Santos
  • Orientador: Ribeiro, Cristiéle da Silva
  • Assuntos: Abortamento; Potamotrygoninae; Fisiologia Do Estresse; Fisiologia Da Conservação; Corticosterona; Corpos Cetônicos; Arraias Dulciaquícolas; Corticosterone; Conservation Physiology; Freshwater Stingrays; Ketone Bodies; Abortion; Stress Physiology
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: As raias da Ordem Myliobatiformes são consideradas vivíparas, aplacentárias histotróficas. Nesta condição, são consideradas mais suscetíveis ao parto induzido por captura. Este fenômeno, embora seja uma consequência comum das interações pesqueiras com o grupo, ainda permanece pouco estudado. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a fisiologia do estresse na raia de água doce Potamotrygon amandae em eventos de parto induzido por captura. Fêmeas grávidas e não-grávidas foram coletadas no Rio Paraná (UHE Engenheiro Souza Dias) com o uso de tarrafas. Logo após a captura dos espécimes realizou-se a coleta de sangue e os animais foram acondicionados em caixas plásticas. No caso de fêmeas grávidas, a segunda coleta de sangue foi realizada no momento do parto induzido e no caso de não-grávidas, no intervalo de 60 minutos. Os espécimes foram transportados vivos ao Laboratório de Estudos em Fisiologia Animal (LEFISA) da UNESP de Ilha Solteira para eutanásia e posterior aferição dos dados biométricos. Foram mensuradas e analisadas variáveis hematológicas (hematócrito); energéticas (glicose e corpos cetônicos), respiratória (lactato) e endócrina (corticosterona). O tempo médio para abortamento de filhotes foi de 57,5 ± 27,5 minutos. A massa corpórea apresentou diferença significativa quando comparadas fêmeas grávidas e fêmeas não grávidas, com maiores valores para fêmeas grávidas. As células da linguagem vermelha do sangue não são responsivas ao estresse de captura, com amplitude média de 15 a 38% de hemácias. O lactato plasmático aumenta após evento de estresse de captura, com magnitude aumentada para fêmeas grávidas, podendo ser classificado como biomarcador do evento de estresse agudo da espécie. A costicosterona apresenta alta variação intraespecífica e não parece aumentar após a captura, além de não se diferencia entre grávidas e não grávidas. A glicose não apresenta responsividade à captura, o que mostra que este substrato não é preferencial durante o estresse agudo. Corpos cetônicos são a fonte energética preferencial para eventos de estresse agudo da espécie e sua utilização ocorre de forma mais lenta em fêmeas grávidas, com menor taxa de decaimento neste grupo, comparado com não-grávidas.
  • DOI: 10.11606/D.41.2023.tde-05032024-120238
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Instituto de Biociências
  • Data de criação/publicação: 2023-12-19
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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