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Teoria geral: uma interpretação pós-keynesiana

Silva, Marcos Eugenio Da

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade 1988-06-17

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Teoria geral: uma interpretação pós-keynesiana
  • Autor: Silva, Marcos Eugenio Da
  • Orientador: Schor, Silvia Maria
  • Assuntos: Economia Keynesiana; Economia Política; Keynesian Economics; Political Economy
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: O objetivo deste trabalho é mostrar como o dinheiro está relacionado ao desemprego involuntário em uma perspectiva de longo prazo, do ponto de vista pós-keynesiano. Também tentará contribuir para lançar alguma luz sobre alguns aspectos da estrutura pós-keynesiana. Outros programas de pesquisa devem ser usados apenas para comparar ideias. Para o autor, confinar a teoria keynesiana a um escopo de curto prazo não é correto. Essa abordagem de curto prazo permitiu uma interpretação walrasiana dos ensinamentos de Keynes, nos quais o equilíbrio no longo prazo significa pleno emprego; e o desemprego involuntário aparece como um desequilíbrio que resulta do mau funcionamento do mercado, rigidez de preços e salários. A principal conclusão deste trabalho é que o dinheiro - como reserva de valor e unidade de conta para a liquidação do pagamento diferido é a instituição capitalista que promove o desenvolvimento do próprio capitalismo quando é usado pelo sistema bancário para financiar investimentos, não importa a participação da renda atual que está sendo economizada. Paradoxalmente, porém, o dinheiro também é a razão última para haver falhas na demanda efetiva; equilíbrio com desemprego involuntário, que não desaparece mesmo que haja uma perfeita flexibilidade de preços e salários. A inexistência de mecanismos automáticos de mercado que conduzam a economia ao pleno emprego é inerente ao capitalismo e tende a se agravar à medida que se desenvolve. Portanto, deve ser encarado como um problema de longo e não de curto prazo. O investimento é o ingrediente mais instável da demanda efetiva; é também responsável tanto pela variação do nível de emprego quanto pela variação da capacidade de crescimento da economia. Assim, se o objetivo da política económica é manter a economia em crescimento e próxima do pleno emprego, esta política deve ser utilizada como complemento e guia dos investimentos privados. A política de gastos não deve ser voltada apenas para a geração de empregos no curto prazo, pois pode prejudicar o crescimento econômico e, portanto, a geração de empregos no longo prazo
  • DOI: 10.11606/T.12.1988.tde-20082021-164643
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
  • Data de criação/publicação: 1988-06-17
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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