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Estudos estruturais e termodinâmicos da lectina ligante de D-Manose, KM+, por métodos espectroscópicos

Rosemeire Aparecida da Silva de Lucca Leila Maria Beltramini

1999

Localização: IQSC - Inst. Química de São Carlos    (T1108 )(Acessar)

  • Título:
    Estudos estruturais e termodinâmicos da lectina ligante de D-Manose, KM+, por métodos espectroscópicos
  • Autor: Rosemeire Aparecida da Silva de Lucca
  • Leila Maria Beltramini
  • Assuntos: FÍSICO-QUÍMICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A lectina KM+ tem um espectro muito particular de dicroismo circular, diferente dos demais encontrados na literatura, para proteínas em geral, incluindo a classe das lectinas. A decomposição deste espectro revelou que a estrutura secundária daKM+ é composta de folhas e voltas 'BETA' e regiões não ordenadas. A deformação observada no espectro de CD da KM+, em relação a outras proteína, com estrutura secundária em componentes 'BETA', pode ser explicada devido ao alto conteúdo emprolinas (cerca de 10). Medidas de fluorescência resolvida no tempo, em pH7,4 da KM+ mostraram que o decaimento e biexponencial em valores de 'tau'IND.1'= 2,3 e 'tau' IND.2 = 0,4 ns. Os mesmos valores forma obtidos quando as medidas foramrealizadas na presença do açúcar ligante da KM+, D-MANOSE. Ela é uma lectina rígida, pois foi estável a desnaturação quando submetida a ação de agentes desnaturantes como uréia, guanidina, SDS, e variações drásticas de pH. Foi estável aincubação por um período de até 5 horas, a temperatura de 55 graus C. Somente acima de 60 graus C, após incubação por 60 minutos, e condições extremas de pH básico, foram reveladas alterações conformacionais observadas por medidas de CD efluorescência. Experimentos envolvendo cromatografia de exclusão molecular, em faixas de pH ácidos e básicos, mostraram formas de KM+ desnaturadas somente em pH 12,0. Medidas de anisotropia estática desta lectina, como função do pH, numintervalo de 4,0 a 12,0, revelaram valores de 0,080 '+ OU-'0,004,
    com exceção do pH 12,0, onde os valores de anisotropia diminuíram para 0,059. Esta diminuição é compatível com a perda da estrutura organizada em proteínas, confirmando osresultados descritos acima. Após a desnaturação térmica, houve uma significante contribuição dos resíduos de tirosina, no espectro de emissão de fluorescência da KM+ (ao redor de 304 nm). A desnaturação térmica da KM+, em água, mostrou ser umprocesso irreversível e ) foi analisado termodinâmicamente usando um modelo de dois estados (N'SETA'D). Os dados de CD fluorescência obtidos destes estudos permitiram cálculos, no equilíbrio e cinéticos, da energia de ativação ('E IND.a') e da temperatura detransição ('T IND.m'). Os dados de CD, no equilíbrio, fornecerá, 'E IND.a'= 134 '+ OU -'kJ/m e 'T IND.m'= 339 '+ OU -' 1K (66 '+ OU -'um grau C); e nos estudos cinéticos: 'E IND.a' = 179 '+ OU -'18kJ/mol e 'T IND.m'337 '+ OU -'1 K (64 '+ OU -'um grau C), nos cinéticos 'E IND.a'= 167 '+ OU -'12 kJ/mol
  • Data de criação/publicação: 1999
  • Formato: 129 p.
  • Idioma: Português

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