skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Foucault: uma arqueologia política dos saberes

Ribeiro, Carlos Eduardo

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas 2010-03-01

Acesso online

  • Título:
    Foucault: uma arqueologia política dos saberes
  • Autor: Ribeiro, Carlos Eduardo
  • Orientador: Safatle, Vladimir Pinheiro
  • Assuntos: Medicalização; Arqueologia; Crítica; Vontade De Verdade; Saber; Poder; Medicalization; Archeology; Knowledge; Criticism; Will Of Truth
  • Descrição: Uma conjectura a respeito dos primeiros trabalhos de Michel Foucault marca uma opinião comum sobre a chamada arqueologia do saber: ela desenvolveria um método autorreferencial e semiestruturalista, bem como uma teoria sobre a sociedade que teria esvaziado o social. Por consequência, o surgimento da genealogia do poder adviria desse esgotamento teórico-metodológico da arqueologia. Não reconstruímos integralmente tais interpretações, mas a respeito delas assinalamos que uma adequada caracterização da arqueologia não pode prescindir da crítica intrínseca que ela traz. Este trabalho, portanto, pretendeu restituir à arqueologia de Foucault seu caráter crítico e político, a partir da determinação das condições de surgimento da genealogia do poder, demonstrando a total compatibilidade entre arqueologia e genealogia. Nossa hipótese geral foi a de que a arqueologia desfruta de caráter político, porque, no próprio desenvolvimento de condições históricas e de regras específicas do discurso, pode-se apreender a transformação das condições de existência e funcionamento dos discursos. Ora, a modificação dessas formações já é uma forma de ação política; logo, por nossa hipótese, não se deve perguntar qual prática política envolve a arqueologia, mas que avaliação pode ela fazer das transformações no modo de existência das formações discursivas. O objetivo deste trabalho foi, portanto, o de remontar a crítica arqueológica, sobretudo a crítica às ciências, tal como ela se estrutura nos primeiros trabalhos de Foucault. Para expressar de modo consistente a subversão crítica da concepção foucaultiana de arqueologia, escolhemos um itinerário. Deslocamos a crítica do saber médico para a analítica da finitude (História da loucura, Nascimento da clínica, e As palavras e as coisas); propusemos uma fundamentação teórico-prática das regras do discurso (Arqueologia do saber) e, por fim, fizemos da crítica arqueológica uma operação do conceito nietzschiano de vontade de verdade.
  • DOI: 10.11606/T.8.2010.tde-22032010-150546
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
  • Data de criação/publicação: 2010-03-01
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.