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Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo

Massocco, Marina Martinêz

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos 2016-11-28

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Ocorrência de fungos toxigênicos e aflatoxinas em pisciculturas do estado de São Paulo: rações e espécies comerciais de pescado de cultivo
  • Autor: Massocco, Marina Martinêz
  • Orientador: Fernandes, Andrezza Maria
  • Assuntos: Peixes; Aspergillus; Afb1; Micotoxinas; Fungos Filamentosos; Mycotoxins; Fish; Filamentous Fungi
  • Notas: Dissertação (Mestrado)
  • Descrição: O estudo teve por finalidade avaliar a contaminação por aflatoxinas (AF) em três espécies de peixes no Estado de São Paulo, avaliando também a micobiota e a ocorrência das toxinas nas rações. Foram coletadas amostras de ração, em uso e em estoque, e amostras dos peixes lambari (Astyanax altiparanae), matrinxã (Brycon cephalus) e pacu (Piaractus mesopotamicus) em cinco pisciculturas localizadas no Estado de São Paulo. As amostras de ração foram avaliadas quanto à contaminação fúngica, classificando os Aspergillus quanto à espécie e ao potencial toxigênico. A contagem de bolores variou de 1,0 x 102 UFC/g até 4,0 x 104 UFC/g, sendo o maior valor encontrado em rações em uso. A atividade de água variou de 0,45 a 0,72. Na análise da micobiota da ração, o gênero Aspergillus foi encontrado em 100% das amostras avaliadas, além dos gêneros Penicillium, Fusarium e Cladosporium. Dentre os isolados de Aspergillus seção Flavi, 84,2% produziram aflatoxinas. Foram identificadas diferentes espécies de Aspergillus, sendo 42,1% classificados como Aspergillus flavus. A detecção e quantificação de aflatoxinas foram efetuadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) em amostras de ração, tecido muscular e fígado dos peixes. AFB1 e AFG2 foram detectadas em 8,34% e 16,67% das amostras de ração, respectivamente. No tecido muscular, apenas uma amostra apresentou 5,4 µg AFM1/kg. Nas amostras de fígado, 50% apresentaram AFM1, variando de 2,3 a 17,1 µg/kg, e 16,67% apresentaram AFB1 em níveis de 8,9 a 12,7 µg/kg. Embora tenham sido encontrados níveis baixos de aflatoxinas na ração das propriedades investigadas, a detecção nos tecidos dos peixes sugere que os animais ingeriram a toxina em algum momento. Assim, pode-se concluir que o risco de contaminação por aflatoxinas em pisciculturas no estado de São Paulo existe e deve ser controlado.
  • DOI: 10.11606/D.74.2017.tde-14032017-091458
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos
  • Data de criação/publicação: 2016-11-28
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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