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Avaliação de anti-inflamatórios não esteróidais no tratamento da laminite asséptica aguda decorrente de acidose ruminal por oligofrutose em bovinos

Sousa, Rejane Dos Santos

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia 2017-04-20

Acesso online. A biblioteca também possui exemplares impressos.

  • Título:
    Avaliação de anti-inflamatórios não esteróidais no tratamento da laminite asséptica aguda decorrente de acidose ruminal por oligofrutose em bovinos
  • Autor: Sousa, Rejane Dos Santos
  • Orientador: Ortolani, Enrico Lippi
  • Assuntos: Analgesia; Diagnóstico; Dor; Rúmen; Analgesia; Diagnosis; Pain; Rumen
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Objetivou-se avaliar as alterações ruminais e sistêmicas da indução de acidose ruminal e laminite em zebuínos por meio do oferecimento de oligofrutose bem como caracterizar o quadro de laminite, comparar métodos diagnósticos e avaliar a eficácia entre tratamentos com três anti-inflamatórios não esteróidais (AINEs). Foram utilizadas 29 novilhas Nelore, providas de cânula ruminal e pesando 474,5±58,5 kg. A indução iniciou-se com a administração intraruminal de 0,765 g/kg de oligofrutose duas vezes ao dia por três dias consecutivos, seguida de dose única de 10,71g/kg de oligofrutose administrada 72 horas após o início da indução. Durante o período de indução os animais foram submetidos a exame clinico e coleta de sangue e fluido ruminal diariamente e após a dose maior foram avaliados a cada seis horas (durante as 24 horas iniciais) e a cada 12 horas (até 72 horas pós-indução). Duas novilhas não apresentaram quadro de laminite e foram descartadas. Quase metade dos animais (48,1%) teve que ser tratada com bicarbonato e solução salina para correção da acidose metabólica e desidratação. Devido a este tratamento os animais foram analisados em grupos medicado (n=13) e não medicado (n=14). Durante o período de avaliação pós-indução o diagnóstico da laminite foi confirmado após duas respostas positivas ao teste de sensibilidade dolorosa e escore de locomoção. As novilhas com laminite foram alocadas aleatoriamente em quatro grupos que receberam por três dias consecutivos dose diária (endovenosa) dos seguintes medicamentos: Controle (8 mL solução salina isotônica; n=6); Flunixin meglunine (1,1 mg/kg; n=7); Cetoprofeno (3 mg/kg; n=7) e Meloxican (0,5 mg/kg; n=7). Após o início do tratamento com AINEs os animais foram avaliados a cada 12 horas durante 96 horas. A fermentação máxima da oligofrutose ocorreu entre a 6ª e a 12ª h pós-indução com destacado acúmulo de ácido láctico, intensa diminuição da anaerobiose e aumento temporário na osmolaridade ruminal. No grupo medicado existiu uma correlação positiva entre o pH ruminal e o pH sanguíneo (r = 0,90; P = 0,0040), e uma correlação negativa entre o pH sanguíneo e a osmolaridade sanguínea (r =-0,69; P =0,0090) no auge da fermentação ruminal. Ambos os grupos tiveram uma febrícula efêmera e compensação respiratória frente à acidose sistêmica. A maioria dos animais desenvolveu laminite da 24ª h a 72ª h em dígitos de dois membros e uma pequena porcentagem (29,6%) polisinovite nas articulações tarsocrurais. Empregando-se a sensibilidade dolorosa como padrão ouro no diagnóstico o melhor método foi o de escore de locomoção, seguido da plataforma de força e termografia infravermelha. Porém, a plataforma de força não foi sensível para analisar a evolução do tratamento com AINEs dos animais laminíticos. Os três AINEs reduziram semelhantemente o cortisol em relação ao grupo controle (Plt;0,05) e não provocaram danos na mucosa abomasal. O meloxican foi bastante eficaz na diminuição de sensibilidade podal, melhorando da mesma forma que o cetoprofeno o escore de locomoção. Estes dois medicamentos estimularam o retorno do apetite e a melhora da atitude. Deve-se incluir no tratamento da laminite asséptica algum AINE, dando-se preferência ao meloxicam, seguido do cetoprofeno.
  • DOI: 10.11606/T.10.2017.tde-27072017-164410
  • Editor: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP; Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
  • Data de criação/publicação: 2017-04-20
  • Formato: Adobe PDF
  • Idioma: Português

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