skip to main content
Primo Search
Search in: Busca Geral

Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras

Pereira, Luena Nascimento Nunes

Revista de antropologia (São Paulo), 2020-06, Vol.63 (2), p.1-14 [Periódico revisado por pares]

Revista de Antropologia

Texto completo disponível

Citações Citado por
  • Título:
    Alteridade e raça entre África e Brasil: branquidade e descentramentos nas ciências sociais brasileiras
  • Autor: Pereira, Luena Nascimento Nunes
  • Assuntos: ARTIGO
  • É parte de: Revista de antropologia (São Paulo), 2020-06, Vol.63 (2), p.1-14
  • Descrição: A partir da minha experiência de campo em Angola, busco problematizar a tradicional caracterização da antropologia brasileira — e por extensão das ciências sociais — como feita por “brasileiros” sobre o “Brasil”, refletindo sobre o novo perfil dos cientistas sociais quanto ao pertencimento étnico, racial e de classe que tem se pluralizado nos últimos 20 anos. Esta transformação do perfil dos cientistas sociais desafia a ideia de um “nós antropológico” centrado em uma ideia naciocêntrica que não reconhece sua posição de classe, raça e território, ou seja, branca, de classe média, oriunda ou socializada no sul/sudeste do país. Defendo o descentramento das ciências sociais brasileiras inspirada pelos novos movimentos de descolonização das ciências sociais. Esse descentramento passa pelo reconhecimento e politização da branquidade hegemônica das ciências sociais como condição para sua revisão crítica. From my field experience in Angola, I seek to question the traditional characterization of Brazilian anthropology — and by extension of the social sciences — as made by “Brazilians” about “Brazil”, reflecting on the new profile of social scientists regarding ethnic belonging, racial and class that has pluralized for the past 20 years. This transformation of the profile of social scientists challenges the idea of “us the anthropologist” built on a nation-centered idea that does not recognize its class, race and territory, i.e. white, middle class, or socialized status in the south / southeast of the country. I defend the decentering of the Brazilian social sciences inspired by the new movements of decolonization of the social sciences. This decentering involves the recognition and politicization of the hegemonic whiteness of the social sciences as a condition for its critical revision.
  • Editor: Revista de Antropologia
  • Idioma: Português;Inglês

Buscando em bases de dados remotas. Favor aguardar.