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A matriz insumo-produto internacional do Mercosul em 1990 a desigualdade regional e o impacto intersetorial do comércio inter-regional

Marco Antonio Montoya Rodriguez Joaquim José Martins Guilhoto 1960-

1998

Localização: ESALQ - Biblioteca Central    (MONTOYA RODRIGUEZ, M.A. )(Acessar)

  • Título:
    A matriz insumo-produto internacional do Mercosul em 1990 a desigualdade regional e o impacto intersetorial do comércio inter-regional
  • Autor: Marco Antonio Montoya Rodriguez
  • Joaquim José Martins Guilhoto 1960-
  • Assuntos: COMÉRCIO INTERNACIONAL; MERCADO DE TRABALHO; INTEGRAÇÃO ECONÔMICA
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: Este estudo analisa os processos de interdependência intersetorial entre os países membros do Mercosul, procurando caracterizar, de forma sistêmica, o perfil das estruturas de transações internacionais e setores-chave, bem como identificar e avaliar os possíveis efeitos da maior interdependência comercial na região. Com esses fins, foi construído e implementado, para o ano de 1990, um modelo insumo-produto internacional para o Mercosul do tipo multilateral. Verificou-se que a dimensão econômica dos mercados de cada país nas estruturas de transações insumo-produto aponta, inequivocamnete, que a ampliação do potencial do mercado entre os países num processo integracionista é extremamente desigual; os níveis relativos da integração espacial dos mercados da Argentina e do Brasil e, em menor grau, do Chile e do Uruguai com o mercado mundial são limitados, adquirindo características dramáticas quando relacionados ao Mercosul, as ligações industriais apresentam dois padrões bem diferenciados, ou seja, ligações industriais fortes no Brasil e fracas na Argentina, Chile e Uruguai; os setores-chave de alcance inter-regional indicam que os pricnipais elos de ligações inter-regionais da economia do Mercosul são dominados, em sua maior parte, pelos setores-chave vinculados a economia brasileira. Portanto, conclui-se que o processo de integração econômica do Mercosul não é conseqüência natural de fluxos de comércio intensos, mas, sim, de um processo provocado em função da
    conjuntura econômica internacional, na qual a integração é apenas uma alternativa plausível para a convivência com o processo de globalização das economias. Contudo, considerando que os mercados dos países mostram-se potencialmente complementares, o perfil de mais rápida e maior interdependência setorial na região será determinado pelo Brasil em virtude de sua melhor articulação industrial, processo que se fará principalmente a partir dos setores: metalúrgica, têxtil e agropecuária, até porque estes fatores participam nas cadeias-chave da Argentina, Chile e Uruguai. Com respeito aos efeitos de maior interdependência comercial, verificou-se que: os coeficientes de produção induzida indicam uma forte relação entre a demanda final dos países e a produção doméstica; o confronto entre a produção doméstica total per capita e a participação relativa do valor adicionado induzido doméstico sugere que a dependência externa do Chile e do Uruguai nos próximos anos, em termos relativos, aumentará bem mais que a dependência da Argentina e do Brasil; na geração de valor adicionado, a participação dos setores primários é mais relevante nas economias da Argentina, Chile e Uruguai do que no Brasil. Portanto, conclui-se que a economia brasileira será um supridor importante de produtos acabados de materiais básicos industriais e de bens de capital para os países do Mercosul. Nesse contexto, na complementaridade econômica dos mercaods, existirá uma tendência à
    especialização no comércio inter-regional de setores que apresentam, tradicionalmente, os maiores volumes negociados, havendo uma diversificação ampla do comércio em setores de menores volumes negociados, já que o intercâmbio neste nível processa-se entre setores primários e secundários da mais variada índole
  • Data de criação/publicação: 1998
  • Formato: 217 p.
  • Idioma: Português

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