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A proteína ligadora de glutamanto (GlnH) de Streptococcus mutans como alvo no desenvolvimento de estratégias vacinais de mucosa contra cárie dental humana

Gisela de Souza Pereira Rita de Cássia Café Ferreira

2018

Localização: ICB - Inst. Ciências Biomédicas    (T-ICB BMM QW4 P436pl 2018 )(Acessar)

  • Título:
    A proteína ligadora de glutamanto (GlnH) de Streptococcus mutans como alvo no desenvolvimento de estratégias vacinais de mucosa contra cárie dental humana
  • Autor: Gisela de Souza Pereira
  • Rita de Cássia Café Ferreira
  • Assuntos: MICROBIOLOGIA; STREPTOCOCCUS MUTANS; ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS; CÁRIE DENTÁRIA; IMUNIZAÇÃO; VACINAS; PROTEÍNAS RECOMBINANTES; GLUTAMATOS; MUCOSA ORAL; Streptococcus Mutans; Treptococcus Mutans; Abc Transporters; Adjuvante Imunológico; Cárie Dental; Dental Caries; Immunization; Immunologic Adjuvant; Immunosignature; Imunização; Imunoassinatura; P1 Protein; Proteína P1; Subunit Vaccines; Transportes Abc; Vacinas De Subunidades
  • Notas: Tese (Doutorado)
  • Descrição: A cárie dental é uma doença infecciosa com ampla distribuição mundial que tem como principal agente etiológico o Streptococcus mutans (S. mutans). Apesar dos esforços para desenvolvimento de uma vacina, não há disponível no mercado um produto para a utilização em humanos. O presente trabalho tem como objetivo o estudo de estratégias vacinais de mucosa utilizando novos alvos vacinais: a proteína GlnH e duas regiões da proteína P1 localizadas nas porções N-terminal e C-terminal, compreendendo as proteínas recombinantes P139-512 e P3C, respectivamente. A proteína GlnH é o componente ligante de glutamato/glutamina dos transportadores do tipo ABC, relacionada com a expressão de fatores associados à virulência. Os genes sintéticos, que codificam para a proteína GlnH completa (GlnHco) e dois fragmentos derivados dela: região N-terminal (nGlnH) e C-terminal (cGlnH), foram desenhados de forma a adaptar o uso de códons para a expressão em Bacillus subtilis (B. subtilis). e remoção do sítio de ligação ao substrato. Esses genes foram subclonados no vetor pHT08 e as proteínas, expressas pelas linhagens recombinantes de B. subtilis. Todas as proteínas apresentaram mobilidade alterada em gel de poliacrilamida, mesmo após serem submetidas a diferentes tratamentos com agentes desnaturantes/dissociativos. A ausência de alteração na mobilidade eletroforética após os tratamentos sugeriu que as proteínas se apresentavam como monômeros e que, possivelmente, o fenômeno seria decorrente da composição de aminoácidos das proteínas.
    Por fim, foi feita a purificação da proteína GlnHco e geração de soros policlonais para a utilização em ensaios de imunodetecção. Os anticorpos séricos gerados em camundongos imunizados com rGlnH interferiram na adesão de bactérias à cavidade bucal de camundongos não imunizados desafiados com S. mutans. Além disso, os camundongos ativamente imunizados com rGlnH foram parcialmente protegidos da colonização oral após o desafio com a cepa S. mutans NG8. Portanto, nossos resultados indicam que a proteína rGlnH de S. mutans é um potencial antígeno-alvo capaz de induzir respostas protetoras de anticorpos após administração sublingual. A P1 de S. mutans é a principal proteína envolvida na adesão bacteriana à superfície dental e, consequentemente, ao desenvolvimento da cárie dentária. As duas regiões de ligação à saliva (SBR) têm sido estudadas como alvos vacinais, mas não a comparação ou combinação entre elas. Neste estudo também avaliamos o potencial de uma abordagem vacinal baseada na administração intranasal e empregando as proteínas recombinantes P139-512 e P3C, isoladas ou em associação. Além disso, monitoramos pela imunoassinatura dos anticorpos gerados a resposta individual dos animais protegidos. Inicialmente, clonamos, expressamos e purificamos com sucesso a proteína P3C na linhagem recombinante de B. subtilis. A P3C recombinante preservou a região de ligação à saliva e, em associação com a P139-512, não restaurou a estrutura tridimensional complexa que pode mascarar os epítopos inibidores de aderência importantes.
    Após a imunização intranasal, observamos níveis mais elevados de anticorpos antígeno-específicos quando na presença do adjuvante LTK63, quer com as proteínas isoladas ou em combinação. A coadministração das duas proteínas mostrouse deletéria e reduziu os níveis de anticorpos gerados contra o sítio de ligação N-terminal, mas não contra o fragmento C-terminal. Respostas imunológicas protetoras foram observadas apenas em animais imunizados com a proteína P139-512. Os animais imunizados com a proteína P3C tiveram um discreto aumento na colonização de S. mutans quando comparados ao grupo controle. Com a tecnologia de imunoassinatura, foi possível distinguir animais protegidos de animais não protegidos, mesmo entre animais do mesmo grupo. Ao final, aplicamos a assinatura protetora para identificar qual animal estaria protegido da colonização por S. mutans. Em resumo, demonstramos que o uso do sítio de ligação à saliva N-terminal tem maior potencial para proteger os animais contra colonização pelo patógeno oral S. mutans.
  • Data de criação/publicação: 2018
  • Formato: 99 p.
  • Idioma: Português

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